sociedade
Esposa de Moro revelou como foi sobreviver as ameaças contra sua família
Rosângela Moro lançou livro sobre vida de ex-juiz da Lava Jato.

Em entrevista concedida para a revista Veja, Rosângela Moro, esposa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, revelou que ela teve uma “síncope nervosa”, por causa das ameaças e pressões que sua família sofreu depois que seu marido foi trabalhar para o governo.
Ela acabou de lançar o livro “Os Dias Mais Intensos: Uma História Pessoal de Sérgio Moro”, de sua autoria, e relembrou que em 2019, foi o estopim para a sua crise de nervos, quando divulgaram um filme independente que mostrava a sua filha com Sérgio sendo sequestrada.
“Os alvos sempre foram o Sergio e eu. Houve um momento em que tive uma síncope nervosa e minha filha precisou tomar calmantes após divulgarem um vídeo de um falso sequestro dela. Ele como juiz estava apenas cumprindo seu dever e tem de suportar tudo isso?”, disse Rosângela.
Rosângela contou também que a ameaça contra sua filha foi o que abalou mais sua família na época, afirmando que estavam vivendo sob muito stress e que ela não aguentou a pressão.
“Quando mexeram com minha filha, a gente ficou muito mais sensibilizado. Bata em mim, mas não bata no meu filho. Era muito stress e eu desmoronei. Fui despachar um processo em Brasília e acabei no posto de saúde com o desembargador que iria me receber”, continuou.
Ela diz que na ocasião “havia chegado ao meu limite. Depois disso, outros episódios menos graves ocorreram, mas não gosto de falar de segurança”, relembrou.
Além disso, Rosângela contou que desde a Operação Lava Jato, a preocupação com a segurança da família começou a existir, e piorou depois que o marido entrou para o governo.
“Alguns ‘Adélios’ nos cercaram. Não com facas ou armas, mas com atitudes igualmente assustadoras. A equipe de segurança trabalhava em todo lugar. Havia algumas pessoas com fixação”, contou ela.
Acrescentou ainda que seu filho comentou que se jogasse no Google onde eles moravam logo aparecia o prédio, eles decidiram mudar de casa por causa do medo, “mas não dá para ficar mudando a cada seis meses”, comentou.
Na entrevista ela negou que Moro tenha aceitado o cargo de ministro com intenção de parar no Supremo Tribunal Federal (STF), e acrescentou que “pressentiu” a queda do esposo antes dele mesmo.
“Sergio não aceitou o cargo de ministro da Justiça pensando na vaga do Supremo. Em agosto do ano passado, quando o presidente falou em trocar o diretor-geral da Polícia Federal, entendi que o Sergio não interessava mais para o governo”, apontou Rosângela.
“Meu sexto sentido dizia que ele não iria durar muito tempo no cargo. Quando o general Santos Cruz e o ex-ministro Gustavo Bebianno, que eram da relação pessoal do presidente, foram mandados para a guilhotina”, contou.

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