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Esquerdista quer impedir Trump de nomear cristão; Saiba o motivo
A senadora esquerdista Elizabeth Warren enviou uma carta de 33 páginas nesta semana ao indicado ao cargo de Secretário de Defesa, Pete Hegseth. No documento, ela disse considera-lo sem competência para liderar o Departamento de Defesa.
Dentre outros pontos, sua tatuagem com a frase “Deus Vult“, associada historicamente às Cruzadas, foi um dos motivos.
“Estou profundamente preocupada com as muitas maneiras pelas quais seu comportamento e retórica indicam que você não é apto para liderar o Departamento de Defesa. Sua confirmação como Secretário de Defesa seria prejudicial à nossa segurança nacional e desrespeitaria uma gama diversificada de militares dispostos a se sacrificar pelo nosso país”, escreveu Elizabeth.
A senadora também mencionou que Hegseth foi afastado do serviço na Guarda Nacional do Distrito de Columbia durante a posse do presidente Joe Biden em 2021, após preocupações de que ele pudesse representar uma “ameaça interna”.
Essa decisão, segundo ela, foi motivada por relatos de que sua tatuagem “Deus Vult”, que significa “Deus quer” em latim, estava associada a movimentos extremistas de direita.
A expressão “Deus Vult” remonta ao discurso do papa Urbano II durante o Concílio de Clermont, em 1095, que deu início à Primeira Cruzada. O uso contemporâneo da frase, no entanto, tem sido combatido pela esquerda.
Além disso, Warren destacou que um sargento-mor da Guarda Nacional, DeRicko Gaither, havia denunciado a tatuagem de Hegseth, interpretando-a como um símbolo de “supremacia branca”. Gaither afirmou que o propósito da tatuagem era “invocar o mito de um passado medieval cristão branco que ignora a demografia real e o estado teológico do catolicismo hoje”.
O porta-voz da equipe de transição de Trump, Brian Hughes, rebateu as críticas da senadora: “A carta da senadora Warren prova por que professores universitários movidos por ideologias não têm lugar no Departamento de Defesa para impulsionar sua agenda social”, afirmou ao New York Post. Hughes ainda defendeu Hegseth como um reformista comprometido em fortalecer as forças armadas.
Hegseth, que também possui uma tatuagem da Cruz de Jerusalém, frequentemente alvo de interpretações equivocadas, deverá comparecer a uma audiência de confirmação perante o Comitê de Serviços Armados do Senado na próxima semana, de acordo com o The Christian Post.
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