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EUA acompanham cenário e veem Eduardo Bolsonaro como nome para 2026

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EUA acompanham cenário e veem Eduardo Bolsonaro como nome para 2026

Interlocutores da Casa Branca afirmaram que o governo do presidente Donald Trump aposta na derrota de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2026, “talvez até no primeiro turno”. Segundo apurou o portal Metrópoles, Washington já sinaliza simpatia por um nome da direita brasileira: o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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O parlamentar tem sido presença constante em reuniões e corredores ligados ao Executivo e ao Legislativo norte-americano. De acordo com fontes ligadas ao governo dos Estados Unidos, a aproximação com Eduardo é motivada por afinidades em temas como as relações bilaterais entre Brasil e EUA, a política externa de alinhamento geopolítico e a posição crítica em relação ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, especialmente após a imposição de sanções consideradas por Washington como controversas.

Na quarta-feira, 25 de junho, a Casa Branca foi informada sobre uma pesquisa eleitoral que mostra Lula com 41,6% das intenções de voto, contra 39,1% de Eduardo Bolsonaro. Os dados foram recebidos com otimismo por aliados do deputado, que enxergam na sondagem uma evidência de que ele pode ser competitivo já no primeiro turno da disputa presidencial.

Cautela no posicionamento dos EUA

Apesar da afinidade ideológica e estratégica, integrantes da Casa Branca ouvidos sob condição de anonimato afirmaram que qualquer manifestação mais explícita de apoio por parte do governo Trump pode ser interpretada como interferência indevida. Segundo essas fontes, há o temor de que esse tipo de envolvimento acabe fortalecendo Lula no discurso contra influências externas, repetindo o padrão de resistência que já foi observado em outras eleições latino-americanas.

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A prudência adotada por Washington reflete um cálculo político: evitar que o apoio público a Eduardo Bolsonaro gere efeito contrário junto ao eleitorado brasileiro. Ainda assim, observadores apontam que os EUA acompanham de perto os movimentos da direita no Brasil e avaliam cenários de retomada de uma aliança conservadora entre os dois países.

Reações no campo político

A movimentação foi comentada nas redes sociais por aliados de Eduardo Bolsonaro. O deputado federal Mário Frias (PL-SP), ex-secretário especial de Cultura, publicou no X: “Há uma clara tentativa de tomar de assalto o capital político da família Bolsonaro. Ao que parece, esqueceram de combinar com os Russos, ou melhor, com os americanos. Eu estive com Eduardo e o Trump, em sua casa, vi com meus próprios olhos a deferência e respeito que o Trump tem com o Eduardo. Os assanhados tropicais tentam desmerecer o Eduardo, mas a realidade é dura. Vocês não irão emplacar algum teatro para disputar com Lula”.

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A fala de Frias ilustra a percepção entre apoiadores de que o capital político internacional da família Bolsonaro pode ser um trunfo na disputa de 2026. Ainda assim, analistas ouvidos por veículos como Metrópoles indicam que o cenário eleitoral permanece indefinido, e que o eventual favoritismo de qualquer candidato dependerá dos desdobramentos internos e externos até o pleito.

Contexto

Eduardo Bolsonaro é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e mantém uma trajetória política marcada pelo alinhamento a pautas conservadoras. Sua aproximação com Trump remonta a diversos encontros bilaterais e à sua atuação como interlocutor informal entre os dois governos no período entre 2019 e 2021.

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O interesse da Casa Branca na eleição brasileira é compreendido no contexto mais amplo de reposicionamento global dos EUA sob a atual gestão republicana. A América Latina, historicamente tratada como área de influência estratégica, voltou a receber atenção prioritária, sobretudo em temas de segurança, comércio e contenção da influência de China e Rússia na região.

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