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EUA estaria alinhando novo acordo nuclear com a ditadura do Irã

Autoridades de Washington negaram os relatos.

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Misseis iranianos. (Foto: Reprodução/Reuters)

Nesta semana, as autoridades e senadores americanos estão no Oriente Médio tentando apaziguar as preocupações sobre as intenções do presidente Joe Biden sobre voltar com o acordo nuclear de 2015 com o Irã.

Tudo aconteceu, depois de relatos que uma troca de prisioneiros e liberação de 7 bilhões de dólares em ativos iranianos liberados pelos Estados Unidos.

No entanto, no último domingo as autoridades de Washington negaram à mídia que um acordo havia sido fechado para que houvesse troca de prisioneiros, quatro americanos acusados de espionagem por Teerã, além do dinheiro congelado por sanções americanas.

O porta-voz do Departamento dos Estados Unidos, Ned Price, e o chefe de gabinete da Casa Branca, Ron Klain, afirmaram que os comentários não são verdadeiros.

As tensões aumentam no Oriente Médio

Contudo, desde abril, potências mundiais como a China e Rússia estão de negociações em Viena tentando trazer a América para o acordo de 2015, porém o Irã já afirmou que enriqueceu o urânio além dos limites estabelecidos pelo acordo original.

Nesse cenário, as tensões no Oriente Médio complicam, visto que uma guerra sombria entre Israel e os representantes do Irã se afloram na terra e no mar.

Em Abu Dhabi, o senador Chris Coons (D-Delaware), se reuniu com autoridades para debater a rápida ascensão do Irã na obtenção de armas nucleares, pedindo para que os Emirados Árabes Unidos ajudem as negociações em andamento em Viena.

O senador Chris Murphy (D-Connecticut), está viajando esta semana para a Jordânia, Omã e Qatar, a fim de acabar com a guerra por procuração do Irã no Iêmen.

De acordo com o God TV, oficiais de alto nível de Biden visitaram Abu Dhabi, Riade, Amã e Cairo, numa tentativa de fortalecer os “laços políticos, econômicos, culturais e de segurança de longa data” com essas nações árabes.

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