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EUA promete defender Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Israel acusa a ONU de não cooperar com investigações sobre violação dos direitos humanos israelenses.

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Bandeiras dos Estados Unidos e Israel
Bandeiras dos Estados Unidos e Israel (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Após ser eleito na quinta-feira em uma votação, os Estados Unidos estão retornando ao Conselho de Direitos Humanos da ONU mais de três anos depois que o ex-presidente Donald Trump se retirou do órgão.

Defensores dos direitos humanos rapidamente criticaram o conselho por eleger países com registros ruins de direitos humanos como Emirados Árabes Unidos, Camarões na África Central e Eritreia.

“A ausência de concorrência na votação deste ano do Conselho de Direitos Humanos zomba da palavra ‘eleição’. Eleger graves abusadores de direitos como Camarões, Eritreia e Emirados Árabes Unidos envia um terrível sinal de que os Estados membros da ONU não estão falando sério sobre a missão fundamental do Conselho de proteger os direitos humanos”, disse Louis Charbonneau, diretor da ONU.

A monitoria da ONU e de uma organização não governamental que monitora viés e preocupações anti-Israel disseram que as eleições deveriam eliminar os piores abusadores de direitos humanos do mundo.

De acordo com a CBN News, China, Cuba, Rússia, Paquistão, Líbia, Mauritânia e Venezuela permanecem membros do conselho. Hillel Neuer diz que estes regimes opressivos ganham rotineiramente a eleição, e o carimbo da legitimidade internacional.

O governo Trump deixou o conselho de 47 membros em 2018, acusado de alvejar excessivamente Israel e dar uma voz aos abusadores dos direitos humanos. Israel tem acusado o conselho de ser tendencioso e não cooperar com investigações sobre supostas violações dos direitos humanos israelenses.

A embaixadora dos EUA para a ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que o governo Biden irá continuar lutando contra o viés anti-Israel do Conselho.

“Nos iremos nos opor à atenção desproporcional do Conselho sobre Israel, que inclui o único item da agenda permanente do Conselho visando um único país”, disse ela em um comunicado.

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