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Evacuações no Sudão continuam, mas missionários decidem permanecer

Missionários pedem oração por cristãos em meio a conflitos no Sudão.

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Sudão (Foto: Marwan Ali/AP)

Um cessar-fogo nos combates entre facções militares do Sudão permitiu que as forças britânicas fossem mobilizadas para proteger um campo de pouso próximo à capital Cartum, de onde aviões da RAF iniciaram as evacuações.

“A situação é de grave, grave perigo. Temos uma trégua muito incômoda. Portanto, essa é uma espécie de janela de 72 horas para que os governos ocidentais se esforcem para tirar as pessoas de lá”, disse Caroline Duffield, escritora da Open Doors.

Desta forma, vários países ocidentais evacuaram seus cidadãos por via aérea, enquanto alguns passaram por Porto Sudão, no Mar Vermelho, a cerca de 800 quilômetros por estrada de Cartum, que foi uma rota usada por algumas agências missionárias no último fim de semana.

Assim, um esforço militar liderado pela Itália usou aviões que voaram de Djibuti para evacuar 83 italianos e outras 13 pessoas na terça-feira, incluindo crianças e o embaixador italiano. Mas nem todos os órgãos de ajuda ou agências cristãs estão optando por fazer as malas e deixar o Sudão.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, alguns trabalhadores de ONGs e missionários italianos decidiram permanecer, enquanto outros 19 foram levados para o Egito há dois dias.

“Estamos preocupados com o conflito em curso no Sudão e com o efeito que ele está tendo sobre a população civil. Ouvimos de alguns de nossos membros no local que os trabalhadores humanitários estão se abrigando e tentarão retomar seu trabalho somente quando for seguro para eles”, disse Stephanie Draper, Diretora Executiva da Bond.

Por fim, Caroline Duffield, ex-correspondente de rádio internacional na África, comentou que a decisão de ficar ou ir embora é uma questão de oração e também de esperança.

“Está parecendo muito, muito difícil. As pessoas com quem entramos em contato nos pediram que orássemos para que os cristãos continuassem esperançosos, e não desistam da possibilidade de um futuro pacífico para o Sudão”, explicou ela, segundo Christian News.

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