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Evangélicos sofrem pressão da ditadura na Venezuela, mas resistem

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Evangélicos sofrem pressão na Venezuela, mas resistem

A situação da igreja na Venezuela, diante da atual crise política e econômica, revela desafios profundos enfrentados por pastores e líderes religiosos.

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O pastor Moisés*, que há mais de cinco anos serve sua comunidade, descreve a democracia no país como uma “sombra do que já foi”, observando a transformação do sistema democrático em um regime autoritário centralizado.

A separação de poderes foi enfraquecida, resultando na eliminação de mecanismos essenciais de controle e transparência. Segundo o New York Times, a eleição presidencial de 2024, na qual Nicolás Maduro foi reeleito, foi marcada por diversas irregularidades, incluindo intimidações aos eleitores e mudanças inesperadas nos centros de votação.

Além de uma democracia fragilizada, mais de 200 meios de comunicação foram fechados desde 2004, com a censura sistemática silenciosa impedindo a livre circulação de informações. Para líderes cristãos, como o pastor Moisés, falar abertamente contra o governo implica riscos significativos, relata a Missão Portas Abertas.

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A pressão sobre a igreja, embora não envolva restrições explícitas à prática religiosa, se manifesta em ameaças de prisão, fechamento de igrejas e infiltração de agentes governamentais com o objetivo de influenciar os membros da congregação.

O regime também categoriza as igrejas como “aprovadas” ou “malquistadas”. As igrejas que são “aprovadas” se beneficiam de recursos estatais, enquanto as outras enfrentam dificuldades legais e operacionais. Além disso, há tentativas de envolver líderes religiosos em eventos governamentais, com o intuito de apresentá-los como apoiadores do regime.

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Apesar das pressões, a fé continua sendo um refúgio para muitos venezuelanos. O pastor Gabriel*, por exemplo, destaca que as necessidades são grandes, especialmente para famílias pastorais e pequenas igrejas. “A crise econômica afetou nossa saúde física e mental. Precisamos continuar sendo fiéis em meio a esta tempestade política”, afirmou, ressaltando o papel das igrejas como “sal e luz” para a nação.

A luta pela liberdade religiosa e a resistência da igreja na Venezuela permanecem diante de desafios imensos. A fé, entretanto, continua sendo uma fonte de força e esperança para muitos, que perseveram em sua missão mesmo em tempos de grande adversidade.

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*Nomes alterados por segurança.

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