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igreja perseguida

Ex-burocrata anti culto da China é acusado de corrupção

Campanhas anticorrupção estão mirando envolvidos na repressão religiosa na China.

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Cruz arrancada por Partido Comunista da China

Peng Bo, um dos principais burocratas envolvidos na repressão de movimentos religiosos banidos e incluídos na lista do xie jiao, uma palavra que o próprio PCCh traduz como “cultos” ou “cultos malignos”, mas cujo significado é “ensinamentos heterodoxos”.

Um comunicado de imprensa aprovado pelo Comitê Central e resumindo as acusações contra Peng foi publicado. Peng foi acusado de desviar fundos e de se envolver em atividades supersticiosas, sendo demitido, expulso do PCCh, e preso.

A repressão aos antigos burocratas anti-xie-jiao atingiu um alvo ainda maior. Fu Zenghua era o diretor do escritório central anti-xie-jiao popularmente conhecido como Office 610, ou seja, o principal oficial anti-culto do país.

Ele desempenhou um papel crucial na repressão de Falun Gong e da igreja The Church of Almighty God (CAG), e estava no comando em 2014 quando o PCCh forjou a acusação de que membros do CAG haviam matado uma mulher em um restaurante do McDonald’s em Zhaoyuan, Xantum.

De acordo com a Bitter Winter, Fu foi recompensado por seu bom trabalho contra o xie jiao sendo promovido a vice-ministro executivo da Justiça, então em 2018 Ministro da Justiça e membro do Comitê Central do PCCh.

Fu continuou promovendo campanhas contra cultos até o ano passado, quando foi transferido para uma posição menos importante, de membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, depois que seu vice e associado próximo, Sun Lijun, foi acusado de corrupção e demitido.

Foi anunciado, em 2 de outubro, que, após a expulsão do PCCh de Sun Lijun em 30 de setembro, Fu foi colocado sob investigação por graves violações, podendo acabar preso. Oficiais anti-xie-jiao estão sendo acusados de serem corrompidos também.

Em agosto, Huang Yongsheng, ex-chefe da unidade anti-xie-jiao do Gabinete de Segurança Pública da cidade de Guigang, foi condenado a três anos de prisão após ter sido expulso do PCCh. Embora os crimes acusados não estivessem relacionados com suas atividades anti-xie-jiao, as campanhas anticorrupção estão mirando os envolvidos na repressão religiosa proibida.

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