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Familiares são proibidos de orar em funeral no Reino Unido

Coronavírus foi usado como desculpa para proibir momento espiritual.

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Lápide de cemitério
Lápide de cemitério (Foto: Mike/Pexels)

Um funcionário de um crematório proibiu uma ministra cristã de orar o Pai Nosso em um funeral no Reino Unido, sob desculpa de que já que cantar é proibido pelas leis do coronavírus, a oração também não poderia ser permitida naquele ambiente.

A denúncia foi feita por Alison Davies, de 53 anos, que afirmou que ao convidar os enlutados para se juntar a ela para recitar a oração durante o funeral de uma mulher de 94 anos, no Crematório Coychurch, em Bridgend, País de Gales, foi interrompida pelo funcionário.

“Quando comecei a recitar, os enlutados se levantaram e se juntaram a eles. A família estava apenas resmungando baixinho e todos estavam socialmente distantes e usando máscaras. Mas o superintendente capela sacudiu o dedo para mim e disse ‘você não pode fazer isso'”, disse Davies ao The Sun.

A diretora do crematório justificou a atitude desrespeitosa, afirmando que sua equipe estava apenas seguindo as diretrizes do governo. O governo teoricamente conservador proibiu, entre outras coisas “o canto congregacional” e os cânticos de adoração.

“Atividades como cantar, cantar, gritar e / ou tocar instrumentos que são tocados devem ser evitadas especificamente por congregações / fiéis. Isso porque existe um possível risco adicional de transmissão em ambientes onde os indivíduos cantam ou entoam em grupo, e isso se aplica mesmo se o distanciamento social for observado ou se forem utilizadas coberturas faciais”, diz o texto.

Regras impostas para tentar conter a covid-19 geraram muitos constrangimentos para a sociedade em diversos países do mundo. Há diversos relatos de situações constrangedoras impostas a partir das restrições para o coronavírus.

Nos Estados Unidos, igrejas foram proibidas de cultuar a Deus, sendo que algumas permaneceram fechadas mesmo depois que bares e boates reabriram. O mesmo aconteceu em outros países, como na Austrália, onde o fundador da Hillsong denunciou os abusos.

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