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Fiéis protestam contra pastora que pendurou bandeira LGBT no altar
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Uma pastora da Igreja Anglicana no nordeste da Inglaterra tem enfrentado críticas após colocar a bandeira do Orgulho Progressista, que inclui representações da comunidade trans, sobre a mesa da comunhão. A decisão gerou reações contrárias dentro da denominação, com alguns membros enfatizando que a bandeira não é um símbolo cristão e sua exibição viola o direito canônico.
A Catedral de Sunderland, pertencente à Igreja da Inglaterra e classificada como Grau II, integra a “Inclusive Church Network”, um grupo de defesa progressista. O local tem exibido a bandeira na capela Bede, conforme relatado pelo The Telegraph. A reverenda Jacqui Tyson, sacerdotisa associada, compartilhou imagens do altar coberto nas redes sociais e escreveu: “Tenho orgulho de servir em uma igreja que é aberta a Deus e aberta a todos. Eu amo essas pessoas e Deus também”.
O Sunderland Minster, segundo seu site oficial, promove um ambiente de inclusão e afirma diversas origens, gêneros e orientações sexuais. Seu lema, “Aberto a Deus: Aberto a Todos”, reflete sua intenção de ser uma comunidade cristã acolhedora e engajada na aceitação.
O reverendo Ian Paul, ministro associado da St. Nic’s em Nottingham, criticou a exibição da bandeira sobre a mesa da comunhão, classificando-a como uma violação do direito canônico. Em declaração ao The Telegraph, ele afirmou que a bandeira não promove inclusão, mas exclusão, pois afasta aqueles que rejeitam as premissas da ideologia transgênero. Ele acrescentou que a mesa da comunhão já é acessível a todos, uma vez que qualquer indivíduo é convidado a participar do sacramento da Eucaristia.
O direito canônico da Igreja da Inglaterra determina que a mesa da comunhão deve ser coberta com um pano simples, branco, de seda ou outro material apropriado. O grupo de defesa LGB Christians também se posicionou contra a exibição da bandeira, argumentando que seu uso na mesa da comunhão é ilegal e incompatível com a tradição anglicana. Em comunicado citado pelo The Telegraph, o grupo afirmou que a bandeira representa uma ameaça à salvaguarda e desvia a prática teológica e litúrgica do foco central da fé cristã.
Casos semelhantes já ocorreram dentro da Igreja da Inglaterra. Em 2022, a Igreja de São Nicolau, em Leicester, solicitou permissão da Diocese de Leicester para exibir permanentemente a bandeira do Orgulho Progressista em seu altar. A equipe da igreja argumentou que a bandeira simbolizava a redenção de todos em Cristo, incluindo pessoas trans, pessoas de cor e membros da comunidade LGBT. Segundo o Daily Mail, a igreja comparou as dificuldades enfrentadas por Jesus na Crucificação aos desafios vividos por indivíduos LGBTQ.
Em fevereiro de 2024, a chanceler Naomi Gyane rejeitou o pedido, declarando que a bandeira do Orgulho Progressista não é um símbolo cristão. Em sua decisão, afirmou que a bandeira é um emblema secular associado a diversas questões e que a mesa da comunhão deve permanecer coberta com um pano adequado, conforme estabelece o direito canônico.
De acordo com o The Christian Post, Gyane enfatizou que a disposição litúrgica deve manter o foco no sacrifício de Cristo, que convida todos a se aproximarem do sacramento sem distinção de símbolos seculares.
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