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Folha de São Paulo troca termo “mulher” por “pessoa com vagina”

Pressão sobre “gênero” tem levado jornalistas a se render ao politicamente correto.

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Mulheres de cabelo comprido e vestidos (Foto: Suhyeon Choi/Unsplash)

A pressão da agenda LGBT por desvirtuar termos comuns da sociedade, como o uso de homem, mulher, masculino e feminino, ganhou episódios no mínimo bizarros, com a troca do uso de “mulher” por “pessoa com vagina” ou “pessoas que menstruam”.

Segundo Leandro Narloch, da Jovem Pan, a questão diz respeito a pressão de ativistas trans e que estão levando jornalistas politicamente corretos a evitar os termos em suas matérias. Ele aponta uma segunda matéria, que fala sobre higiene “para quem tem um pênis”.

Em ambas as matérias da Folha de São Paulo os termos “mulher”, “homem”, “masculino” ou “feminino” não aparecem. Na Inglaterra, feministas e transexuais estão em uma guerra, já que a tentativa de destruir o termo “mulher” atinge diretamente as lutas das ativistas.

Mehan Murphy, uma feminista e editora do maior portal canadense de feminismo, teve sua conta do Twitter bloqueada em 2018 por afirmar que “homens não são mulheres”. A plataforma definiu o tuite como impróprio e obrigou que ela apagasse a publicação.

“As reportagens da ‘Folha’ mostram que essa polêmica maluca chegou ao Brasil. É claro que o brasileiro médio vai continuar usando o termo ‘mulher’ como sempre fez. A novidade só mostra, mais uma vez, o distanciamento entre o cidadão comum e os jornalistas que se deixam levar pelo ativismo radical”, destaca o jornalista.

Além do uso do termos, alguns ativistas defendem “linguagem neutra” com uso de palavras estranhas para o vocabulário comum, como o uso de “x” para substituir letras em palavras como “todxs” invés de “todos e todas”, “meninxs” para “meninos e meninas”, entre outros absurdos.

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