sociedade
Governo brasileiro cria Comitê de Diversidade Religiosa e Direitos Humanos
Objetivo é assegurar o direito constitucional de liberdade religiosa
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, lançou em Brasília, no final do mês de novembro, o Comitê de Diversidade Religiosa e Direitos Humanos (CDRDH). Durante a solenidade, a ministra afirmou que o objetivo do Comitê é “garantir que todas as atividades religiosas sejam respeitadas no Brasil”.
O comitê deverá, ainda, facilitar o diálogo entre representantes de diferentes religiões e com as pessoas que não têm religião. O processo que resultou na instalação desse Comitê teve início em 2003, envolvendo representantes de diversas religiões, cultos e crenças. As primeiras ações, resultantes da ação entre a secretaria e as instituições religiosas, foram a Cartilha da Diversidade Religiosa e o vídeo Direitos Humanos e Diversidade Religiosa.
Maria do Rosário explicou que a função do CDRDH será receber e encaminhar denúncias de violações ao direito constitucional de liberdade religiosa. “O Brasil se orgulha de ter judeus e palestinos convivendo pacificamente em seu território”, destacou a ministra. Ao reforçar a importância do respeito à diversidade religiosa no país, ela lembrou das religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé que constantemente são atacadas. Na mesma solenidade foi lançada a Campanha de Combate à Intolerância Religiosa, que usará o slogan “Democracia, Paz, Religião – Respeite”.
Para a ministra, é preciso considerar com igualdade e respeito o protagonismo e a importância de todas as religiões. “São essas diversidades que levam o Brasil e a ser este país multirreligioso e multiétnico”, disse.
A Coordenadora Geral da Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos, a pastora luterana Marga Janete Stroher, afirmou que o Comitê será um importante instrumento para que o país assegure a liberdade de credo: “Esse comitê tem a função de pensar como podemos trabalhar juntos, para superar a intolerância religiosa”, explicou. O CDRDH, que funcionará ligado à Secretaria de Direitos Humanos, será composto por representantes do governo e da sociedade civil organizada.
Presente no evento, a monja budista Coen de Souza, acredita que o Brasil, comparado a outros países, é menos intolerante. Mesmo assim, ainda existem muitos problemas com a diversidade religiosa no país. Para ela, o processo de tolerância precisa ser observado de perto. “Não podemos negar: somos diferentes, sim, mas temos que trabalhar juntos para o bem comum.”
Esse tipo de iniciativa “fortalece o respeito e a diversidade no Brasil”, disse Célia Gonçalves de Souza, do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial. “Para nós, o comitê representa um novo olhar para uma velha realidade. Um espaço como esse privilegia o direito e o respeito às diferenças religiosas sem que essas diferenças signifiquem tratamento desigual”, acrescentou.
Com informações JB e Direitos Humanos

-
igreja3 dias atrás
Paulo Júnior é acusado de crimes: ‘Nos mandava tirar a roupa’
-
brasil3 dias atrás
Pastor aconselha irmãs sobre sexo oral e anal, e vídeo viraliza
-
igreja58 minutos atrás
Crise dos vídeos íntimos: pastor toma decisão sobre a CGADB
-
internet2 dias atrás
Clara Tannure se refere a André Valadão como ‘falso profeta’
-
política3 dias atrás
Veto de Haddad ao combate à cristofobia é finalmente derrubado
-
igreja3 dias atrás
Pastor prega sobre caixão e reação das pessoas é imediata
-
cinema21 horas atrás
Família de Val Kilmer culpa a fé cristã por sua morte; Veja motivo
-
mundo2 dias atrás
Site revela fortuna cobrada por Edir Macedo em apartamento de luxo
-
testemunhos3 dias atrás
A caminho da igreja, evangélica coloca bandido para correr
-
escatologia2 dias atrás
A besta se levanta: imã quer unir cristãos, muçulmanos e judeus
-
séries de TV3 dias atrás
Após 20 anos, atores se reencontram para viver personagens bíblicos
-
mundo3 dias atrás
Enfermeira cristã sofre racismo de trans, mas ela é quem foi punida