arqueologia bíblica
IA analisa Manuscritos do Mar Morto e faz descoberta sobre idade

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Pesquisadores da Holanda, Itália e Dinamarca apresentaram, no último dia 4 de junho, um estudo que pode alterar significativamente a compreensão sobre a origem dos Manuscritos do Mar Morto — considerados por estudiosos e arqueólogos uma das descobertas mais importantes do século 20. A pesquisa foi publicada na revista científica PLOS One e propõe que parte dos pergaminhos seja mais antiga do que se estimava.
O trabalho é resultado do desenvolvimento de Enoque, um modelo de inteligência artificial criado para estimar datas de manuscritos com base em análises paleográficas. O nome do sistema faz referência ao patriarca bíblico mencionado em Gênesis 5.24: “Andou Enoque com Deus e já não foi encontrado, pois Deus o levou”. A ferramenta combina a avaliação do estilo caligráfico com métodos estatísticos e dados de datação por carbono-14 para propor uma estimativa mais precisa da origem dos textos.
Segundo os autores do estudo, os resultados obtidos por Enoque apontam para datas mais antigas do que as atribuídas por métodos tradicionais. Enquanto muitos manuscritos eram datados entre 150 e 50 a.C., o modelo sugere que alguns deles podem ter sido escritos já por volta de 200 a.C. “As previsões feitas por Enoque apontam para datas frequentemente mais antigas que as estimativas paleográficas tradicionais, o que pode levar à reinterpretação de textos fundamentais do judaísmo antigo”, afirmam os pesquisadores no artigo. Eles destacam ainda que não há evidências históricas que invalidem essas novas propostas cronológicas.
Descobertos entre 1947 e 1956 em cavernas da região de Qumran, na Judeia — nas proximidades do Mar Morto — os manuscritos incluem textos religiosos, comentários bíblicos, documentos legais e fragmentos litúrgicos, datados entre o século III a.C. e o século I d.C. Muitos desses escritos iluminam práticas e crenças do judaísmo durante o período do Segundo Templo, além de oferecerem paralelos relevantes para o entendimento do surgimento do cristianismo.
O interesse acadêmico e cultural pelos manuscritos permanece intenso. Em 2021, arqueólogos israelenses anunciaram a descoberta de novos fragmentos, e, em abril deste ano, oito pergaminhos foram expostos na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, nos Estados Unidos, em uma mostra dedicada ao legado histórico e espiritual dos textos.
Segundo a Fox News, a utilização de inteligência artificial na arqueologia tem se consolidado como recurso promissor para o aprofundamento do conhecimento sobre culturas antigas. No caso dos Manuscritos do Mar Morto, as análises propostas pelo modelo Enoque contribuem para uma possível revisão da cronologia de documentos que continuam a exercer influência sobre a fé judaico-cristã, o pensamento religioso e a pesquisa científica.

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