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Igreja mais antiga de Gaza abriga cristãos e muçulmanos

Igreja ortodoxa grega de Gaza serve de refúgio durante conflito entre Israel e Hamas.

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Igreja ortodoxa grega na cidade de Gaza (Foto: Reprodução/AP)

A Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio, a mais antiga de Gaza, foi equivocadamente relatada como destruída durante o atual conflito entre o Hamas e Israel. A igreja está servindo como refúgio para pessoas de diferentes religiões que buscam abrigo em meio ao conflito.

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Na semana passada, surgiram boatos nas redes sociais de que a igreja havia sido danificada durante os bombardeios israelenses na região. No entanto, representantes da igreja confirmaram que ela está intacta, localizada na seção de al-Zaytun da Cidade Velha de Gaza e não sofreu danos decorrentes dos ataques aéreos israelenses, mesmo no território controlado pelo Hamas.

Segundo The Christian Post, a igreja tem uma longa história, levando o nome de São Porfírio, que foi bispo de Gaza entre 395 e 420 d.C. A estrutura atual, construída pelos Cruzados no século XII, substitui uma igreja ainda mais antiga que remonta ao século V.

Nesse sentido, o padre Elias, um membro da igreja, manifestou preocupações de que o exército israelense poderia atacar a igreja, afirmando que eles “bombardearam muitos locais de culto”. Ele ressaltou que um ataque à igreja seria não apenas um ataque à religião, mas também à humanidade.

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Além disso, o padre destacou a importância de oferecer paz e abrigo a todos os necessitados, independentemente de sua fé, durante esses tempos difíceis. A Igreja de São Porfírio também já serviu como refúgio para muçulmanos palestinos que buscavam abrigo durante os bombardeios israelenses em 2014.

Por fim, o conflito continua causando devastação na região após uma incursão dos militantes do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro. Até o momento, mais de 1.400 pessoas, incluindo 30 americanos, perderam a vida, e mais de 3.400 ficaram feridas.

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De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 2.700 palestinos foram mortos e mais de 9.900 ficaram feridos no conflito até o momento. O Departamento de Estado dos EUA confirmou que pelo menos 30 americanos foram mortos em Israel, e cerca de 13 estão desaparecidos. Além disso, o Hamas mantém aproximadamente 200 pessoas como reféns.

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