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Igreja Metodista emite orientação desencorajando uso dos termos “marido” e “esposa”

Igreja Metodista no Reino Unido orienta membros a evitarem termos de gênero em Guia de Linguagem Inclusiva.

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Vitral Primeira Igreja Metodista Unida de Boise
Vitral da Primeira Igreja Metodista Unida de Boise (Foto: Reprodução/Catedral das Rochosas)

Este mês, a Igreja Metodista no Reino Unido divulgou um “Guia de Linguagem Inclusiva”. O guia orienta metodistas a evitarem o uso de termos de gênero, como “marido” e “esposa”. Segundo eles, termos assim pressupõem o que não é “a realidade para muitas pessoas”.

“Como cristãos, precisamos ter coragem para conversas que podem ser difíceis. Reconhecer que às vezes excluímos pessoas. Ouvir com humildade, arrepender-nos de qualquer linguagem prejudicial e ter cuidado com o que dizemos ou escrevemos, no Espírito de Cristo”, afirma a orientação, que receberá uma atualização a cada seis meses.

Segundo Christian Today, o guia oferece como princípio geral a ideia de que há “uma variedade infinita na maneira como a criação de Deus se expressa na vida humana”. Ele apresenta “marido” e “esposa” como exemplos de terminologia que “podem parecer inofensivos, mas fazem suposições sobre uma família ou vida pessoal que não é a realidade para muitas pessoas”.

Minorias Marginalizadas e Demonizadas

Desse modo, como alternativas, sugeriu-se as palavras “pais”, “parceiro”, “criança” e “cuidador”. O guia lista extensas categorias de pessoas com as quais os metodistas são aconselhados a usar uma linguagem “sensível e inclusiva” ao abordar minorias “marginalizadas e/ou demonizadas pela cultura comum”.

Além disso, o guia incentiva a evitar o “ageísmo”, evitando termos como “pessoas idosas”, a abraçar a “linguagem antirracista” incentivando o uso de “etnia” em vez de “raça” e a evitar linguagem que enfatize negativamente o status de imigração ou habilidades em inglês de uma pessoa. Eles também desencorajaram a retórica antissemita e islamofóbica também.

Sendo assim, o guia também encoraja os metodistas a terem cuidado com sua terminologia ao abordar “pessoas com deficiência e neurodiversas” e aquelas com doenças mentais. O guia sugere que é importante que a Igreja Metodista “use uma linguagem inclusiva para pessoas LGBT+” e aconselha o uso da linguagem que um indivíduo prefira, incluindo os pronomes com os quais escolhem se identificar.

Por fim, 0 guia termina direcionando os leitores para organizações sem fins lucrativos, incluindo a Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD) e a Stonewall, uma instituição de caridade LGBT no Reino Unido cujas orientações se espalharam por escolas em todo o país.

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