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Igrejas do Quênia proíbem políticos nos púlpitos: “não respeita a santidade do culto”

Políticos não podem mais falar as congregações nas igrejas anglicana, presbiteriana e católica romana.

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Líderes religiosos oram por ex-governador
Líderes religiosos oram por ex-governador (Foto: Reprodução/RNS)

As igrejas nacionais anglicana, presbiteriana e católica romana do Quênia proibiram políticos de falarem as suas congregações e fazer campanha durante os cultos, por falta de respeito à santidade da liturgia.

Em contrapartida, a Igreja Metodista mantém as portas abertas para todos: “A igreja é para todas as pessoas. Os seres humanos são políticos, então não há nada de errado em convidar políticos para a igreja”, disse Ntombura ao Religion News Service em uma entrevista por telefone.

No Quênia, cerca de 85% da população é cristã. Desses, 33% são protestantes e 20,6% são católicos. Os muçulmanos representam 11% da população.

A proibição

Este mês, o arcebispo Jackson Ole Sapit, Primaz anglicano do Quênia, anunciou a proibição da sua igreja em receber políticos. Todos são bem-vindos nas igrejas, mas temos os bancos e o púlpito. O púlpito é para o clero e os bancos para todos os que vêm ao culto”, afirmou ele em 12 de setembro.

Em seguida, bispos católicos anunciaram no dia 15 que seus locais de cultos eram sagrados e não teriam espaços para políticos e pediram para que os políticos comparecessem à missa como qualquer outro devoto.

De acordo com CBN News, analistas estão dizendo que as igrejas estão tentando recuperar a posição de “árbitros honestos” em um país que as eleições costumam gerar conflitos violentos, que já resultaram em mortes.

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