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Israel acelera retirada de judeus etíopes com início da guerra no país

Guerra civil na Etiópia acelera imigração de cidadãos para Israel.

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Bandeira de Israel
Bandeira de Israel (Foto: Eduardo Castro/Pixabay)

Líderes israelenses estão acelerando os planos de trazer para Israel milhares de Judeus etíopes, que têm algum parente de primeiro grau em Israel, enquanto o país da África Oriental continua a ser abalado por uma guerra civil.

Isso significa que até 5.000 etíopes  serão levados, porém ainda não está claro como o processo será executado e quantos serão autorizados a imigrar para Israel.

De acordo com relatos da mídia israelense, após desentendimentos, Aliyah, Pnina Tamano-Shata, a ministra da Integração, e a ministra do Interior, Ayelet Shaked, chegaram ao acordo na terça-feira.

Enquanto Shaked se opôs ao transporte aéreo dos etíopes, argumentando que a maioria dos novos imigrantes não eram realmente judeus e que as vidas daqueles que ainda estão no país da África Oriental não estão em perigo real, Tamano-Shata, que é etíope, ameaçou renunciar se mais pessoas não fossem transportadas.

Desde dezembro, Israel retirou 2.000 judeus da Etiópia os trazendo para a Terra Santa, porém ativistas dizem que mais precisa ser feito. Acredita-se que pelo menos 7.000 judeus permanecem na Etiópia e muitos deles vivem na região de Tigré, o epicentro da guerra civil de um ano do país, segundo oficiais israelenses.

De acordo com a CBN News, o processo de trazer judeus etíopes para Israel tem encontrado diversos atrasos e muitos esperam décadas antes de conseguirem imigrar. No entanto, a guerra civil aumentou a pressão sobre os líderes israelenses para acelerar  imigração estagnada dos judeus etíopes.

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