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Israel diz que não terá “nada a discutir” com Biden se acordo nuclear com Irã for retomado

Biden já havia dito que pretende retomar acordo nuclear com regime islâmico.

Michael Caceres

em

Força de Defesa de Israel
Aeronave israelense (Foto: Indústrias Aeroespaciais de Israel/Indústrias Militares de Israel)

A televisão israelense informou na semana passada que Jerusalém está alertando sobre um possível retorno americano aos antigos termos do acordo nuclear com o Irã sob o presidente Joe Biden que pode levar os países a uma crise nas relações.

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De acordo com o anal 12 de notícias, “um alto funcionário israelense” disse que “se Biden adotar o plano de Obama, não teremos nada para conversar com ele”. Ele fez referência ao Plano de Ação Conjunto Global assinado pelo ex-presidente Barack Obama em 2015.

O comentário foi feito um dia depois de Biden nomear seu secretário de Estado, Antony Blinken, que já prometeu aos senadores que conversaria com Israel e seus aliados árabes antes de reingressar ao acordo com o Irã. O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Ron Dermer, já havia pedido para Biden dialogar antes de tomar decisão.

No entanto, Biden já havia deixado claro que seu objetivo é retornar ao polêmico acordo, que deixa brechas para que o Irã chegue próximo de ter uma arma nuclear. Ele diz, no entanto, que exigirá que Teerã cumpra sua parte no acordo.

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O presidente também disse que pretende entrar em negociações subsequentes para chegar a um acordo “mais longo e mais forte” com Teerã que também abordará seu programa de mísseis balísticos e hegemonia regional. 

O regime islâmico iraniano já afirmou, entretanto, que não tem interesse em chegar a nenhum acordo subsequente e também alertou que não retornará ao cumprimento do JCPOA até que os EUA suspendam as sanções impostas por Trump.

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