Israel estava em estado de alerta diante de ameaças na Festa dos Tabernáculos

Israel recebeu várias ameaças terroristas antes do início da Festa dos Tabernáculos ou feriado de Sucot, que ocorreu de 29 de setembro a 6 de outubro. O chefe da polícia de Israel, Kobi Shabtai, alertou sobre “dezenas de ameaças terroristas” durante esse período e instruiu os policiais a atualizarem os procedimentos de segurança.

De acordo com Times Of Israel, houve um aumento de 15% no número de alertas de possíveis ataques terroristas nas semanas que antecederam o período de três semanas de grandes feriados. Três grupos terroristas palestinos, incluindo o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina e a Frente Popular para a Libertação da Palestina, anunciaram planos para intensificar sua luta contra Israel e aumentar a cooperação entre eles após uma reunião de altos funcionários em Beirute.

Além disso, ocorreram três incidentes com tiroteios na Cisjordânia, mas ninguém ficou ferido. O Hamas assumiu a responsabilidade por um desses incidentes. Apesar das medidas de segurança e do investimento em defesa, o ataque surpreendeu Israel pela quantidade de mísseis lançados e pela invasão terrestre inesperada.

Israel investe 4,5% do PIB em defesa, possui um exército bem equipado e uma rede de informantes na Faixa de Gaza. No entanto, o Domo de Ferro, seu sistema de defesa antiaéreo, enfrentou dificuldades devido ao grande número de foguetes disparados pelo Hamas. O Irã, o Hezbollah do Líbano e a Jihad Islâmica também estiveram envolvidos no conflito.