Guia em Israel testemunha livramento vivido no dia do ataque do Hamas

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Uma publicação compartilhada por Douglas Gonçalves (@douglas_jesuscopy)

Rodrigo Cardoso, guia turístico licenciado em Israel, compartilhou seu relato sobre os ataques de 7 de outubro, atribuindo à data um duplo significado: tragédia e milagre. O testemunho foi colhido pelo pastor Douglas Gonçalves, fundador do ministério JesusCopy.

Segundo Cardoso, o atentado terrorista praticado pelo Hamas representa “a maior tragédia na história do povo judeu desde o Holocausto”. O ataque, ocorrido em 7 de outubro de 2023, marcou o início de uma escalada de violência que resultou em centenas de mortos, além de feridos e sequestros.

O guia destacou, no entanto, que o episódio também pode ser visto por outra perspectiva. “O dia 7 de outubro também foi o maior milagre na história de Israel desde o estabelecimento moderno do Estado de Israel”, afirmou.

De acordo com informações reveladas por Cardoso, baseadas em documentos encontrados pelo Exército israelense, o plano inicial previa um ataque conjunto, partindo simultaneamente da Faixa de Gaza e do Líbano. “Primeiro entrou uma onda de mais ou menos 2.200 terroristas saídos de Gaza, depois outra onda de mais 2.000 civis de Gaza que entraram e cometeram aquela carnificina toda”, relatou.

Ele explicou que a ofensiva de Gaza seria apenas uma fração da investida total. “Esse era, sei lá, um quinto do número que entraria do Líbano. O Hezbollah no Líbano era a maior organização paramilitar do mundo, tinham mais de 100.000 soldados”, disse Cardoso. Segundo ele, o plano envolvia a invasão de 10 a 15 mil combatentes do Hezbollah pelo norte do país, convergindo com os grupos do sul rumo a Tel Aviv.

Ainda segundo o relato, o Irã também teria planejado um ataque com mísseis balísticos para o mesmo dia. “Aquele ataque de mísseis balísticos que veio do Irã seis meses depois foi o maior da história da humanidade, mais de 300 mísseis. Era pra ter acontecido no mesmo dia”, declarou.

Apesar da gravidade dos planos revelados, Cardoso afirma que houve um descompasso entre os grupos envolvidos. “Rolou uma confusão na arraial do inimigo. O Hamas entrou, o Líbano não respondeu, o Irã não respondeu. Fizeram uma coisa muito mais simbólica, e a gente foi poupado por milagre”, disse.

O guia concluiu ressaltando a magnitude do livramento que, segundo ele, evitou um massacre em escala inédita. “Cara, a gente ia ter tido 200.000, 300.000 mortes e ia ter sido uma carnificina”, afirmou.

Em sua fala, Cardoso expressa sua convicção de que a contenção parcial dos ataques não foi fruto de mera coincidência, mas de intervenção divina. A narrativa se alinha com passagens bíblicas como a de Salmo 124:1-2 — “Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel: se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós”.