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Líderes cristãos fazem alerta contra passaporte de vacinação: “apartheid médico”

Uma carta aberta foi direcionada ao primeiro-ministro do Reino Unido.

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Boris Johnson
Boris Johnson (Foto: Stefan Rousseau/AP)

Um grupo de mais de 1200 líderes cristãos protestantes e católicos do Reino Unido, alertaram em uma carta aberta ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que a criação de “passaportes de vacinas” seria uma proposta antiética.

O governo de Johnson está considerando o uso desses ‘certificados de status de covid-19’ para controlar a permissão da entrada das pessoas em locais como boates, instalações esportivas e festivais.

Há possiblidades dos passaportes serem estendidos para outros ramos como restaurantes e algumas lojas.

Porém as autoridades cristãs do Reino Unido criaram uma página intitulada “Carta do Passaporte da Vacina”, compartilharam suas objeções e deixaram o documento – Carta Aberta de Líderes Cristãos ao Primeiro Ministro sobre Propostas de Passaporte de Vacina – disponível para o público assinar.

A carta reforça a ideia de que as pessoas devem ter os seus direitos de querer ou não receber as vacinas que estão disponíveis no momento, e que não faz sentido quem foi imunizado obrigar quem não foi, já que estes não correm mais riscos pela eficácia da vacina.

O documento também diz que os passaportes de vacina é uma forma antiética de coagir e violar o principio de consentimento informado, tal ação poderia criar um apartheid médico:

“Corremos o risco de criar uma sociedade de dois níveis, um apartheid médico no qual uma classe inferior de pessoas que recusam a vacinação são excluídas de áreas significativas da vida pública”, acrescenta.

Os líderes já deixaram bem claro que não vão aderir aos certificados e não vão fechar as casas de cultos para as pessoas que não foram vacinadas contra a covid-19, e afirmaram que excluir as pessoas dessa maneira é uma “negação da verdade do Evangelho”.

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