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Líderes evangélicos pedem eleições pacíficas no Quênia

Igrejas cristãs no Quênia proíbem o uso de suas igrejas para comícios eleitorais afim de manter a paz durante as eleições.

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Quênia
Quênia (Foto: Reprodução/AP)

As eleições gerais do Quênia acontecerão no dia 9 de agosto. Desde as eleições gerais de 2007, as eleições do país sempre são cercadas de ameaças e violência, devido à morte de pelo menos 1.200 pessoas e o deslocamento de outras 600.000.

Sendo assim, o Secretário Geral da Aliança Evangélica do Quênia (EAK), Nelson Makanda, afirma que essa eleição será extremamente competitiva.

Nesse sentido, durante esta campanha, a maioria das denominações cristãs no Quênia concordou em proibir o uso de suas igrejas para comícios eleitorais, exceto as igrejas metodistas. A medida também foi aprovada pelo EAK, sendo apresentada como um primeiro passo para garantir eleições pacíficas.

No entanto, Makanda explica que ao longo dos meses “o ambiente político se tornou volátil e isso tem efeitos cascata na economia do país”.

De acordo com Evangelical Focus, o EAK, que reúne cerca de 748 denominações e mais de 50.000 igrejas em todo o país, acredita que o mais importante a enfatizar nesta campanha é o compromisso cívico com a paz.

Ainda assim, Makanda revela que, apesar das duas principais coalizões partidárias dominarem a corrida eleitoral, como Azimio La Umoja (Odinga) e Kenya Kwanza (Ruto),o desafio é que o fator de união tende a ser agrupamentos étnicos distorcidos em oposição a grupos baseados em questões.

“Os líderes dessas duas coalizões são fortes e comandam quase a mesma força, então as eleições provavelmente desencadearão violência se houver suspeita de fraude. As expectativas dos seguidores são uma grande área que precisa ser gerida”, acrescenta.

Desta forma, ao longo da campanha eleitoral, a Aliança Evangélica desenvolveu  um programa de ações para melhorar a preparação de igrejas e líderes em seu compromisso com a cidadania e a paz antes das próximas eleições.

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