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vida cristã

Mãe, avós e tia de criança queimada em ritual satânico são presos

Menina de cinco anos foi oferecida em sacrifício em ritual maligno.

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Policial civil
Policial civil (Foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)

A mãe, a tia e os avós maternos de uma menina de cinco anos, queimada em um ritual satânico, foram presos em Frutal, no triângulo mineiro, na última quarta-feira (20).

De acordo com a polícia de Minas Gerais, um líder religioso também foi detido. Maria Fernanda de Camargo morreu no dia 24 de março, após ter 100% do corpo queimado no ritual.

A reconstituição do crime, que será tratado como homicídio doloso, deve ocorrer nos próximos dias.

Os envolvidos foram presos preventivamente por 30 dias e levados para cadeias da região, mas os nomes deles não foi divulgado pela polícia, nem mesmo o nome do advogado dos suspeitos.

A hipótese inicial era de que a menina havia sofrido um acidente doméstico e se queimado em uma churrasqueira. Maria Fernanda foi sepultada no dia 25 de março em Santo Antônio do Rio Grande, na cidade mineira de Fronteira.

O pai da criança, que não estava no momento do suposto acidente, foi o primeiro a desconfiar da versão dos familiares e levou o caso até a polícia, informou o delegado Murilo Cézar Antonini Pereira.

No primeiro depoimento dos suspeitos, eles disseram que a vítima havia se queimado na churrasqueira na casa dos avôs maternos, afirmando que tentaram socorrer a menina e que também sofreram queimaduras leves.

Porém, durante as investigações, os policiais constataram que a versão não era verdadeira, e que a criança teria sofrido queimaduras durante um ritual “de evocação e incorporação de espíritos malignos”, com participação da mãe, avós, tia e de um religioso.

“Foram ouvidas testemunhas e os médicos que atenderam a vítima e os laudos periciais analisados, com isso concluímos que a vítima teria participado de um ritual religioso, sendo que um líder espiritual teria jogado álcool no corpo da criança e, posteriormente, ateado fogo, usando uma vela”, afirmou o delegado.

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