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igreja perseguida

Mãe e bebê são mortos em ataque contra aldeia cristã da Nigéria

Outros 10 cristãos foram assassinados por pastores fulanis em ataques subsequentes.

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Uma mulher nigeriana com seu bebê (Foto: Annie Spratt/Unsplash)

Nos últimos dias, uma mãe e seu bebê foram vítimas fatais de um ataque perpetrado por radicais Fulani em aldeias cristãs no condado de Bokkos, na Nigéria, conforme relata o Morning Star News.

O líder comunitário Farmasum Fuddang descreveu o trágico incidente ocorrido em 12 de abril na aldeia de Kopnanle, onde um bebê de apenas 1 ano, Peret Sylvanus, estava amarrado nas costas de sua mãe, Mwanret Sylvanus, quando ambos foram mortos por uma única bala. A mãe foi atingida no estômago, e a bala também ceifou a vida da criança, resultando em suas mortes imediatas.

Além desse terrível evento, outros 10 cristãos foram assassinados por pastores fulanis em ataques subsequentes. Mandung-Mushu e comunidades próximas também foram alvo dos extremistas, resultando na morte de mais 20 seguidores de Cristo.

De acordo com Fuddang, mais de 50 terroristas Fulani armados invadiram as aldeias enquanto seus habitantes dormiam, mirando especificamente os cristãos indefesos e pacíficos.

Os ataques não se limitaram apenas à perda de vidas humanas. Na aldeia de Josho, uma igreja e várias residências foram incendiadas pelos terroristas.

Esses ataques contínuos contra as comunidades cristãs, predominantemente mulheres e crianças, são vistos como uma tentativa calculada de semear o medo e forçar o deslocamento dessas populações, destacou Fuddang.

A perseguição aos cristãos na Nigéria é uma realidade constante, especialmente nas regiões do Cinturão Médio, onde os líderes religiosos acreditam que tais atos violentos são motivados pelo desejo de apropriação das terras dos cristãos e pela imposição do Islã.

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