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Médicos são condenados por retirar órgãos de criança ainda viva

Crime foi cometido em abril de 2000, quando menino teve seus órgãos retirados.

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Paulo Pavesi
Paulo Pavesi (Foto: Reprodução/Arquivos Pessoais)

Médicos acusados de retirar órgãos de um menino vivo, em Poços de Caldas (MG), foram condenados a 25 anos de prisão no sábado (30), em sentença proferida quase 21 anos após o crime. Um dos médicos foi absolvido pela Justiça durante julgamento.

O crime aconteceu no ano 2000, quando a vítima, Paulo Pavesi, de apenas 10 anos, deu entrada no hospital onde os profissionais trabalhavam com traumatismo craniano após ter caído de uma altura de quase 10 metros, no edifício onde morava.

De acordo com a perícia, um exame que apontou morte cerebral do menino foi forjado e os médicos teriam retirado seus órgãos com ele ainda vivo. Na época, quatro médicos foram denunciados e passaram a responder pelo crime, sendo que três foram condenados.

Na quinta, 28 de janeiro, o Fórum Lafayette, em Belo Horizonte (MG), iniciou o julgamento dos profissionais de saúde, que foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado e remoção de órgãos ou parte do corpo de uma pessoa em desacordo com a lei, com agravante pelo fato da vítima ser menor de 14 anos.

Foram levados a júri popular e condenados os profissionais: José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto. Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, foi absolvido.

O médico Álvaro Ianhez teve o processo desmembrado e ainda será julgado.

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