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Mulheres processam Pornhub por lucrar com sua exposição indevida

Site pornográfico é acusado de hospedar estupros, exploração e violência sexual.

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Pornhub
Pornhub (Foto: Reprodução/YouTube)

O Pornhub está sendo processado por 40 vítimas mulheres, sob a alegação que o site pornográfico lucrou com a sua exposição no “Girls Do Porn”, tendo os proprietários sido acusados de inúmeros crimes sexuais.

Cada uma delas, conhecidas como Jane Doe, buscam mais de 1 milhão de dólares por prejuízos. No processo consta que o site e sua controladora Mind Geek, já tinham ciência das acusações criminosas contra o Pornhub e continuou a sua parceria do mesmo jeito.

Em 2019, o Departamento de Justiça dos EUA encerrou de vez o Girls do Porn, quando toda a equipe sênior foi acusada e presa, até essa decisão o MindGeek os manteve como parceiros de negócios.

A denúncia aponta que desde 2009, a Mind Geek estava ciente de que o Girls Do Porn estava traficando as vítimas, e se beneficiando por fraude, coerção e intimidação, e mesmo assim manteve o grupo na plataforma sem investigar ou questioná-los.

A empresa não levou em consideração a exploração das mulheres e simplesmente focou que estava gerando lucros para si. Alguns vídeos contendo tráfico sexual só foram excluídos da plataforma em dezembro de 2016.

Michael James Pratt e Matthew Isaac Wolf, donos do Girls do Porn, atraíam as mulheres para serem exploradas sexualmente, com falsas promessas de empregos de modelo e receberiam a quantia de 5 mil dólares, informou o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Sul da Califórnia.

Depois as mulheres eram informadas que o trabalho era para filme adulto depois de serem induzidas a participar eram informadas que não seria publicado online, mas os vídeos foram postados na internet e lucraram mais de 17 milhões de acordo com os registros financeiros.

De acordo com o The Christian Post, Wolf está aguardando seu julgamento, enquanto Pratt conseguiu fugir, e é um dos mais procurados pelo FBI, por produção de pornografia infantil e tráfico sexual.

O foco midiático sobre o site só veio depois que Nicholas Kristof, colunista do New York Times denunciou os crimes de pornografia infantil e estupros explícitos na plataforma, o que levou a Visa e Mastercard também cancelarem provisoriamente as compras de seus clientes no Pornhub.

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