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O futuro que Deus tem preparado para Israel

“Todas as coisas são mortais, menos os judeus; todas as outras forças se vão, eles ficam. Qual é o mistério de sua imortalidade?” – Mark Twain

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Muro das Lamentações. (Foto: Sander Crombach / Unsplash)

O futuro de qualquer pessoa, povo ou nação é incerto e imprevisível. Menos o da nação de Israel e do povo judeu em geral, pelo fato de que o Deus do universo e Senhor da história tem revelado em sua bendita palavra as coisas acerca do futuro dessa nação.

A Bíblia Sagrada é o único livro “religioso” que fala sobre o futuro. Nenhum outro livro aborda a questão do que está por vir de forma tão completa. O Corão? Não. Os escritos de Buda? Também não.

O próprio Deus instiga seu povo a desvendar o póstero: “Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos (Is. 45:11b).

O futuro de Israel está ligado a profecia do Senhor Jesus em Mateus 24, envolvendo sofrimento e glória, juízo e redenção, além de estar centralizada na cidade de Jerusalém e no povo judeu (Dn.9:24).

O cumprimento dessa profecia teve início no ano 70 d.C. com a invasão romana liderada pelo general Tito contra a Judéia.

A cidade de Jerusalém foi invadida e destruída, o Templo saqueado e queimado e grande parte do povo judeu foi dispersado pelas nações.

A partir dessa data todos os acontecimentos envolvendo o povo de Israel diz respeito ao cumprimento de profecias que  foram preditas sobre seu futuro. Ao longo da história do povo judeu na diáspora, inclusive a criação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, o que aconteceu, e tudo mais que venha a acontecer com Israel, pode ser relacionado com as profecias bíblicas.

No limiar da história futura dos filhos de Jacó o capítulo 11 de Romanos aponta para o fim do endurecimento de Israel (Rm.11:25), o apóstolo Paulo fala que mesmo na “queda” de Israel o mundo foi enriquecido através da reconciliação dos gentios com Deus, apontando para sua “plenitude”, que resultará para Israel “vida dentre os mortos” (Rm.11:12,15); e por fim um futuro salvífico de todo o remanescente de Israel (Is.10:21; Rm.11:26).

O contexto será a grande tribulação, onde Israel estará cercada em Jerusalém pelos exércitos do anti-Cristo e se lembrarão do salmista que diz: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro; o meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra” (Sl.121:1-2); então clamarão: “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Mt.23:39b).

O Senhor Jesus nesse momento voltará para Israel conforme a promessa angelical (At.1:9-12), pisará no Monte das Oliveiras que se partirá ao meio e os judeus contemplarão a Jesus “a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem se pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc.14.4; 12:10; Ap.1:7).

O futuro de Israel diz respeito ao estabelecimento da nova aliança, baseada na eleição dos patriarcas e na purificação dos pecados da nação (Rm.11:27; Jr.31). A garantia de um futuro glorioso de Israel está baseado nos dons e vocação sem arrependimentos da parte de Deus (Rm.11:29).

Pastor Batista, Diretor dos Amigos de Sião, Mestre em Letras - Estudos Judaicos (USP).

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