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Organização aponta diferenças na perseguição religiosa contra mulheres

Uma pesquisa global, realizada pela Portas Abertas, mostra como cristãos enfrentam diferentes tipos de hostilidade.

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Uma mulher cristã observando (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

No Dia Mundial da Mulher, devemos lembrar como a perseguição pode ser intensa e cruel contra as mulheres.

Em seu Relatório de Perseguição Específica por Gênero, publicado pela Portas Abertas pelo quinto ano consecutivo, a organização apontou as diferenças entre homens e mulheres.

O documento mostra os Pontos de Pressão da Perseguição a Cristãos e de como homens e mulheres sofrem por sua fé.

Um dos pontos apontados é a exploração de normas e valores socioculturais pelos perseguidores para pressionar homens e mulheres cristãos.

De acordo com a Portas Abertas, o sistema legal incorpora ou facilita a incorporação destas normas que visam enfraquecer a comunidade cristã.

Os desafios entre homens e mulheres são diferentes, o que foi percebido como uma tendência global, já que os perseguidores buscam enfraquecer a comunidade cristã através da pressão exercida pelas normas e valores socioculturais.

Na avaliação da organização, até mesmo as crises globais podem ser usadas como novas formas de buscar prejudicar populações cristãs.

“Os contextos de conflito, criminalidade, sistemas jurídicos religiosos e radicais são aproveitados para perpetuar a pressão e violência tanto sobre homens como mulheres que seguem a Jesus”, aponta a organização.

Além disso, a Portas Abertas avalia que situações agudas, seja a tomada do Talibã no Afeganistão ou a pandemia de Covid-19, podem servir para acentuar a vulnerabilidade.

Perseguição contra mulheres e meninas cristãs

Mulheres e meninas cristãs sofrem com a exposição pela vulnerabilidade, sendo vistas como um “prêmio” sexual para os radicais e como instrumento usado para punir ou prejudicar a comunidade cristã.

“Elas são vistas como de menor valor, tanto como cristãs quanto como mulheres. Por isso são alvos mais fáceis para crimes sexuais, os ataques também podem resultar por terem um status mais baixo, em vez de razões religiosas”, diz a organização.

A punição é aplicada contra os corpos destas mulheres e meninas, sejam através da destruição da pureza ou da exposição para transmitir vergonha à comunidade cristã, “particularmente em culturas em que a pureza sexual está ligada a honra”.

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