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Padre denunciado por contestar orixás após morte de Preta Gil
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O padre Danilo César, responsável pela Paróquia de Areial, no interior da Paraíba, foi denunciado por intolerância religiosa após declarações feitas durante a homilia da missa celebrada no domingo, 27 de julho. O episódio ocorreu uma semana após a morte da cantora Preta Gil, no dia 20 de julho, aos 49 anos, vítima de câncer. As falas do sacerdote provocaram forte reação de entidades religiosas e repercutiram amplamente nas redes sociais.
Durante a pregação, o padre questionou publicamente a fé professada pela família da cantora e criticou práticas associadas a religiões de matriz africana. Em um trecho do vídeo que circulou nas redes, ele afirmou: “Deus sabe o que faz. Se for para morrer, vai morrer. […] Qual o nome do pai de Preta Gil? Gilberto. [Ele] fez uma oração aos orixás. Cadê esses orixás, que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”
Na mesma ocasião, dirigiu palavras duras a católicos que, segundo ele, recorrem a práticas consideradas ocultas. “E tem católico que pede essas coisas ocultas. Eu só queria que o diabo viesse e levasse. No dia seguinte, quando acordar lá, acordar com calor no inferno, você não sabe o que vai fazer”, disse o sacerdote, sem mencionar nomes específicos.
A Associação Cultural de Umbanda, Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria de Souza, sediada na Paraíba, registrou um boletim de ocorrência contra o padre Danilo e anunciou que acionará o Ministério Público estadual. Em nota pública, a entidade declarou que as falas são “ofensivas, discriminatórias e reforçam o preconceito religioso que fere a dignidade de milhares de fiéis”.
Nas redes sociais, a irmã da cantora, a apresentadora e chef Bela Gil, respondeu por meio de seu perfil no Instagram: “É cada absurdo que a gente precisa ouvir… seu padre desrespeitoso.”
Diante da repercussão, o vídeo da celebração foi retirado do canal oficial da paróquia no YouTube, e o perfil do padre Danilo César no Instagram foi desativado. Procurada pela imprensa, a Diocese de Campina Grande, à qual a Paróquia de Areial está vinculada, divulgou nota oficial em que afirma que o sacerdote “prestará todos os esclarecimentos necessários às autoridades competentes”.
A diocese também declarou: “Reiteramos nosso compromisso com o diálogo, o respeito à liberdade de crença e a dignidade da pessoa humana, valores que devem nortear todas as ações evangelizadoras da Igreja”.

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