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Pais cristãos têm custódia negada de filha sequestrada no Paquistão

Juiz no Paquistão concede guarda de menina de 12 anos ao seu sequestrador.

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Zarvia, de 12 anos (Foto: Reprodução/Arquivos Pessoais)

De acordo com The Christian Post, na semana passada um juiz do Paquistão negou a um casal a custódia de sua filha de doze anos que foi sequestrada e forçada a se converter a o islã e se casar com Imran Shahzad.

Desta forma, o juiz Sadaqat Ali Khan, da Bancada Rawalpindi da Alta Corte de Lahore, negou a petição de Parvez Masih e sua esposa, Yasmeen, pedindo a custódia de sua filha Zarvia, se recusando a rever as evidências do caso.

Além disso, o juiz, declarou que a garota de 12 anos “é casada e fez isso por livre e espontânea vontade”, apesar das evidências registradas de que Shahzad havia ameaçado matar os dois irmãos de Zarvia se ela dissesse a verdade. A decisão deixa Zarvia sob custódia de Shahzad e de sua esposa.

Segundo o ativista muçulmano de direitos, Sherkan Malik, Masih e sua esposa, que vivem em Rawalpindi, o abordaram para obter assistência legal por medo de que sua filha tivesse sido morta após ser sequestrada.

“O tribunal de sessões ignorou completamente sua certidão de nascimento, documentos de registro da igreja e certificações escolares que confirmaram sua idade como 12 anos”, disse ele.

Além disso, ele acrescentou que sua declaração coagida de que ela tinha 14 anos era imaterial porque a idade legal para se casar sob a Lei de Restrição ao Casamento Infantil de Punjab é de 16 anos.

“A polícia e o judiciário tendem a apoiar aqueles que cometem crimes como conversões forçadas, casamentos infantis e violência sexual porque acreditam que receberão uma recompensa celestial por ajudar a converter alguém ao Islã, independentemente de quão intencional ou coercitiva seja a conversão”, concluiu Malik.

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