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Pais no Reino Unido lançam luta legal contra aulas de gênero
Segundo informações do governo trabalhista no País de Gales, os temas sobre sexo e gênero serão incorporados no ensino de todas as disciplinas
Medidas legais estão sendo tomadas por pais no Reino Unido, que são contra as aulas de “sexualidade e gênero” para alunos de até 3 anos de idade.
De acordo com CBN News, os pais entraram com ações no Supremos Tribunal, a fim de impedir que esse tipo de aula seja ministrada já no início do ano letivo.
O que se sabe, é que a orientação educacional indica as escolas que ensinem “relações saudáveis, seguras e gratificantes”, mas não mencionam as palavras “menino”, “menina”, “homem” ou “mulher, o que levou os pais a questionar como a educação sexual será ensinada.
Segundo informações do governo trabalhista no País de Gales, os temas sobre sexo e gênero serão incorporados no ensino de todas as disciplinas.
“Os alunos podem explorar como relacionamentos, sexo, gênero, atração romântica e sexual e experiências pessoais podem moldar e informar a identidade e a individualidade de uma pessoa”, diz o texto.
Pais e críticos dizem que os temas abordados no currículo são “inadequados” para alunos do ensino fundamental.
“Está tecendo debates adultos em todas as disciplinas, então, mesmo em matemática, vimos coisas como ‘encontre a área de uma bandeira LGBT’ ou ‘calcule a porcentagem de pessoas com clamídia'”, disse Kim Isherwood, mãe de dois filhos, sobre o currículo.
Tal notícia se intensificou, após Suella Braverman, procuradora-geral do Reino Unido, admitir que alguns professores estão prejudicando as crianças ao ensinar a ideologia de gênero.
“O problema é que muitas escolas e professores acreditam – incorretamente – que estão sob a obrigação legal absoluta de tratar as crianças que questionam o gênero de acordo com sua preferência, de todas as maneiras e em todos os aspectos, desde pronomes preferidos até uso de instalações e competição em esportes”, explicou a procuradora.
“Tudo isso às vezes acontece sem informar os pais ou levar em conta o impacto sobre outras crianças”, continuou Braverman.
“Qualquer um que questione tal abordagem é acusado de transfobia. Na minha opinião, essa abordagem não é apoiada pela lei,” concluiu.
Um grupo conseguiu convencer os tribunais a revisar o currículo das escolas, em maio desse ano.
No entanto, os pais pediram uma liminar para impedir essas aulas com urgência, uma vez que as aulas começarão em setembro
“O juiz disse que deveria haver uma revisão judicial, mas o governo galês não está esperando que isso aconteça”, disse Isherwood, que preside a Proteção Pública Infantil do País de
Os tribunais agora decidirão se os pais perderão seus direitos de excluir seus filhos das aulas de educação sexual e religiosa.