opinião
Papai Noel ou Papai do Céu?
Lendas natalinas que podem levar crianças a duvidarem da existência de Deus.
É inevitável perceber o fascínio que o mítico papai Noel provoca durante a época de Natal. Tirando as crianças que cresceram ouvindo histórias bíblicas, talvez as outras nem saibam que o feriado tem a ver com o nascimento de Jesus. Isso porque a mídia prioriza mais as lendas do que os fatos.
Deus não é um bom velhinho que envia presentes para quem se comportou bem durante todo o ano, mas as crianças podem fazer essa associação. É uma fantasia bem real em nosso tempo e as crianças, normalmente, acreditam em tudo. A psicologia, porém, defende que fantasias são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo do ser humano. Mas até que ponto? Será que existe um limite?
Se no imaginário infantil o real e o irreal ainda não tem uma fronteira definida, não seria perigoso ir longe demais? Durante vários anos, os pais contam aos seus filhos sobre a existência do papai Noel e por se tratar de uma lenda parece estar tudo bem contar uma mentira e ainda sustentá-la com um cenário bem atrativo. Muitos familiares se vestem de papai Noel e aparecem perto da meia noite para deixar presentes, tocam o sino, saem correndo.
A criatividade depende da disposição de cada família. Nas ruas e nos shoppings, há profissionais vestidos de papai Noel, distribuindo balas ou sentados em um trono majestoso, aguardando as crianças que querem tirar fotos (e os pais que estejam dispostos a pagar). Mas é claro, um dia os pequenos descobrem que o papai Noel era uma farsa.
O que essa descoberta pode ocasionar na mentalidade infantil?
Será algo positivo ou negativo? Segundo os especialistas essa “mentirinha inocente” pode danificar intensamente a confiança que os filhos têm nos pais, além de trazer um desapontamento ao perceberem que a vida não é tão mágica quanto imaginavam.
Centenas de milhões de pais enganam seus filhos, todos os anos, sem levar em conta que eles estão em fase de amadurecimento intelectual. Alguns psicólogos alertaram para o fato de que muitas dessas crianças, no futuro, podem duvidar da existência de Deus. A imaginação, as fantasias, os jogos e as brincadeiras predominam no desenvolvimento da criança sim, mas tudo isso pode ser vivido dentro da realidade. Se você deseja conhecer a opinião de outros psicólogos e especialistas, adquira o e-book Mitos Natalinos acessando o link: https://go.hotmart.com/C43181236G
Cuidado com os mitos que roubam o verdadeiro sentido do Natal
Especialistas alertam que não é saudável permitir que as crianças acreditem em Papai Noel porque isso é um tipo de adestração. Eles alegam que isso pode prejudicar o hábito mental de credulidade e atrasar o desenvolvimento do senso crítico. Uma criança que ouve dos pais que ‘se você quiser acreditar, ele existe’ já está pré-programada para cair em certos enganos.
Lembrando que tudo o que se aprende na infância é levado para o resto da vida. Como cristãos sabemos bem o quanto é difícil desfazer uma mentira para finalmente contar uma verdade para um adulto. Então, que a verdade prevaleça em nosso meio, apesar das fantasias e ilusões que o mundo oferece. Para reforçar essa ideia, ouça o alerta do psicanalista clínico, Wesley Charles, que também é pastor na Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte, MG.
A verdade deve prevalecer
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8.32).
Somente a verdade deve ser colocada em prática e passada dos pais para os filhos. Quando você conta uma mentira para uma criança como sendo uma verdade, você cria uma utopia que será vivida por ela até a verdade chegar, e as verdades sempre veem à tona. E quando esse momento chega, a criança sabe que você mentiu e a enganou. Se os pais seguissem o que diz a Bíblia no que diz respeito à educação dos filhos, tudo seria muito mais fácil.
Provérbios 22.6: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. Se os próprios pais desviam a criança da verdade, contando uma mentira, já estão dando uma volta desnecessária nesse caminho.
O psicanalista resume assim – a verdade é simples: o Natal é a celebração do nascimento do Messias, o nosso Salvador. O Natal é uma data especial para ensinar as crianças sobre João 3.16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Papai do Céu ou papai Noel?
Alguns cristãos se sentem constrangidos ao decidir viver o Natal de Jesus e, finalmente, “exterminar papai Noel” do cenário infantil. O problema é que o “fantasma” dele estará por todos os cantos: ruas, lojas, shoppings, propagandas de TV e outdoors. Então o que dizer às crianças sobre ele? Contar a verdade é sempre a melhor opção. Pode-se dizer que houve um homem chamado Nicolau, um ser humano que praticava boas ações.
Mas ele viveu na terra como qualquer um de nós e já morreu. Porém, até o dia de hoje as pessoas lembram dele através da figura do papai Noel. Conte sobre Nicolau, mas esclareça que Jesus é real e eterno. Associe os elementos natalinos aos fatos bíblicos e não aos mitos. Aproveite as luzes que decoram as casas para dizer que Jesus é a luz do mundo e que devemos brilhar como Ele. Não perca o foco do verdadeiro significado do Natal e crie para o seu filho um ambiente saudável para que ele cresça na graça e no conhecimento.
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