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Partido denunciam fraude eleitoral na Nicarágua

CCN acusa a legenda de Daniel Ortega de alterar registros na votação de domingo.

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Ortega e Lula
Ortega e Lula (Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr)

Uma suposta fraude eleitoral a favor da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) na eleição deste domingo (7) em Nicarágua, legenda de Daniel Ortega que se reelegeu, foi denunciada pelo partido Caminho Cristão Nicaraguense (CCN).

As alegações do CCN, são que as autoridades do país centro-americano falsificaram o número de eleitores participantes. Para o partido, a participação real nas urnas foi de 25% dos cidadãos qualificados para votação.

Contudo, a legenda disse que a culpa da suposta fraude não é de Ortega, presidente nicaraguense que ganhou seu quinto mandato presidencial e o quarto consecutivo.

A maioria dos candidatos da oposição do presidente foram presos antes do pleito. O candidato à Presidência por parte do CCN era o reverendo Guilhermo Osorno, deputado do Parlamento Centro-Americano (Parlacen).

Osorno pediu a Ortega que anule as eleições e realize eleições confiáveis em novembro de 2022, para que os nicaraguenses possam eleger o presidente no mesmo dia em que votarem para prefeito, segundo a EFE.

De acordo com o CCN, a FSLN estava com baixa popularidade, portanto teve que recorrer a fraudes como marcar cédulas vazias, anular votos contrários e alterar os registros de votação.

A FSLN ganhou 75 dos 90 assentos, enquanto o CCN conseguiu apenas um, conforme o relatório do Conselho Superior Eleitoral do país.

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