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Pastor critica Eduardo Leite: “Está brincando com as igrejas”

Daniel Fich criticou o desrespeito do governador gaúcho com as igrejas.

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Daniel Fich e Eduardo Leite
Daniel Fich e Eduardo Leite (Foto: Reprodução/YouTube)

Para o pastor Daniel Fich, líder da Assembleia de Deus em Lajeado, no Rio Grande do Sul, o governador do estado “está brincando com as igrejas” quando limita um espaço que comporta milhares de pessoas a receber apenas 30 pessoas.

“Ao meu ver só não proibiu totalmente as missas e cultos para não ser interpelado judicialmente. Limitar em 30 pessoas o público de uma igreja de 500, 1000, 2000 lugares é o mesmo que vedar 100%! Qualquer noção de justiça distributiva já constata que não há critério nesse critério, pois não há proporcionalidade”, enfatizou.

O governador Eduardo Leite vem sendo duramente criticado pela população gaúcha pela maneira como lidou com a pandemia, enquanto insiste em impor o lockdown, medida que não tem comprovação científica e que já se mostrou ineficaz no combate ao coronavírus.

Ao comentar a restrição de público nos cultos, algo inconstitucional, o pastor lembrou que os líderes não foram negligentes, muito menos negacionistas, e que  “as igrejas tem condições de praticar os protocolos sanitários com muito mais eficácia que bancos, mercados, ônibus, aviões, etc”.

Jurista, Daniel Fich citou uma lei estadual que declara os serviços religiosos como atividades essenciais e que continua vigente, mas que foi ignorada pelo governador em decretos que estão sendo impostos. O pastor avalia que a lei “é só pra inglês ver”.

“Sem contar que nem precisaria de lei estadual ou mesmo federal, a liberdade religiosa é essencial por força da Constituição Federal: Art. 5⁰, inciso VI – ‘É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias'”, lembrou Fich.

Daniel Fich afirma ainda que “essas restrições desmedidas só revelam o que já sabemos: pra muitos a igreja só é essencial na hora de fazer campanha”. “Você que acha que igreja não tem importância, é direito seu não ir, mas por favor não venha militar aqui que aqueles que desejam ir, mesmo com todos os cuidados sejam impedidos”, concluiu.

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