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Pastor de esquerda? Hernandes Dias Lopes dá sugestão pesada; Assista

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O cenário de polarização ideológica no Ocidente tem influenciado também os ambientes religiosos, com reflexos perceptíveis em igrejas evangélicas. A ascensão de grupos autodenominados “cristãos de esquerda” tem motivado questionamentos sobre a compatibilidade entre determinadas pautas progressistas e os fundamentos do Evangelho.

Diante disso, o pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes, um dos pregadores mais respeitados do Brasil, foi convidado a comentar o tema durante uma entrevista.

Segundo Hernandes, a associação entre ministério pastoral e militância de esquerda não é um fenômeno novo: “Essa questão é recorrente desde que surgiu, na América Latina, a chamada Teologia da Libertação. E o Evangelho não precisa de adjetivo. O Evangelho é pleno, ele é simples, ele é completo. Ele trata do homem tanto no aspecto espiritual quanto no aspecto físico”, afirmou.

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O pastor pontuou que determinadas abordagens, como a chamada Missão Integral, têm incorporado elementos ideológicos que, segundo ele, destoam da centralidade da mensagem cristã: “É uma espécie de braço invisível da esquerda, com toda a bandeira da esquerda, com toda a ideologia da esquerda. Nós não concordamos com esse tipo de evangelho, apenas social, em detrimento do arrependimento, do pecado, da conversão, do novo nascimento, da justificação pela fé, do Evangelho puro e simples”, explicou.

Apesar das críticas, Hernandes reconheceu a dimensão social do Evangelho. Ao citar Gálatas 2:10, que registra a recomendação para que os apóstolos “não se esqueçam dos pobres”, ele destacou que ações como “dar cesta básica ou cavar poços” não devem ser confundidas com a essência da mensagem de Cristo.

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“Isso é resultado do Evangelho. Nós pregamos o Evangelho: o nome de Cristo, a salvação em Cristo, a graça, as doutrinas da graça. Agora, quando o homem é transformado pelo poder do Evangelho, aí sim, ele é transformado para a prática das boas obras. As obras não salvam, mas as obras são a evidência de uma pessoa salva”, declarou.

Questionado sobre a permanência de pastores que se envolvem com ideologias políticas no ministério, o pastor foi enfático: “É hora de repensar se é isso mesmo, se esse é o chamado, se essa é a vocação. Porque, que me consta, Deus não nos chamou para pregar o Evangelho ‘que achamos’, mas somos ministros da Palavra. Não somos ministros de uma ideologia política. Não somos ministros de uma corrente filosófica. Somos ministros do Evangelho puro e simples. É pregar a Palavra”.

Dirigindo-se aos membros de igrejas que identificam em seus líderes uma adesão à militância de esquerda, Hernandes aconselhou que haja diálogo e exortação, com base nas Escrituras: “Vá lá, converse com esse pastor. Abra os olhos dele. Confronte, porque o fato de alguém ser pastor — ou ser seu pastor — não significa que não possa ser corrigido. E um membro da igreja pode, sim, chegar para mim e me exortar. Eu posso cometer um erro e sou passível de exortação e admoestação. A Bíblia diz que nós estamos aptos para admoestar uns aos outros também (Romanos 15)”, concluiu.

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