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Vídeo: pastor lista 4 tipos de membros e apenas um faz a diferença

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Em meio às discussões provocadas pela repercussão do caso envolvendo o pastor Paulo Júnior e as reações ao livro Uma Igreja Chamada TOV, o pastor batista Tiago Mattes trouxe uma reflexão centrada no papel dos membros nas igrejas, destacando a responsabilidade individual dentro das comunidades de fé.

A análise foi feita em vídeo publicado no perfil oficial de Tiago Mattes no Instagram, onde o pastor da Igreja Batista Redenção, em Indaiatuba (SP), abordou o que chamou de “quatro tipos de membros”, três deles relacionados a comportamentos prejudiciais à saúde espiritual da igreja local.

“Você é um membro saudável? Muito tem se falado hoje sobre a importância de buscarmos igrejas saudáveis, mas a pergunta que eu tenho para ti é: ‘Você é um membro saudável?’”, questionou o pastor.

Mattes, que também é escritor e tem se posicionado em temas relacionados à vida cristã prática, classificou os tipos de membros em categorias específicas, com base em atitudes recorrentes observadas no cotidiano eclesiástico.

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1. O membro consumista

Segundo o pastor, o primeiro grupo é formado por aqueles que “frequentam e fazem parte de uma comunidade, mas não contribuem financeiramente. São pessoas que apenas consomem e querem ser servidas”.

Ele associou esse comportamento à cultura contemporânea: “Temos vivido uma cultura de consumo e as pessoas estão trazendo essa mentalidade para sua relação com Deus e sua relação com a igreja”.

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2. O membro turista

O segundo perfil é o do “membro itinerante”, descrito como alguém que “aparece só de vez em quando na igreja, mas é uma presença constante em outras comunidades, em outros eventos, até do mundo gospel”.

De acordo com Mattes, esse tipo de membro “não é frequente e constante na sua comunidade”, o que prejudica o amadurecimento e o envolvimento com o corpo local.

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3. O membro parasita

O terceiro tipo mencionado pelo pastor é o “parasita”, definido como aquele que “suga a vida do líder, suga a vida do pastor, demanda muito tempo, muito trabalho, tem muitas necessidades e, depois de muito tempo dedicado pelo pastor e pela liderança, a pessoa não cresce, não amadurece, não se compromete”.

Mattes alertou para o comportamento recorrente de transferência de culpa:

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“Quando aquele líder e pastor já está esgotado, suas energias foram drenadas, pede ‘um tempo pra me cuidar’, então o membro se volta contra ele, falando mal e criticando, dizendo ‘ninguém se importa comigo, ninguém se importa com a minha vida’. É o membro parasita, mata a vida do pastor e do líder”.

4. O membro saudável

Por fim, o pastor descreveu aquele que considera o modelo ideal:

“É o membro engajado, transformado pelo Evangelho. É um membro que decide assumir e fazer a sua parte e o seu papel dentro da sua comunidade local”.

Esse tipo de membro, conforme exposto no vídeo, “é constante, frequente, serve, contribui financeiramente” e não se limita a críticas, mas se posiciona com disposição: “‘Eis-me aqui, estou aqui para fazer a diferença, conte comigo’”.

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Contexto e implicações

A fala de Tiago Mattes ocorre num momento em que diversos líderes cristãos têm se manifestado publicamente sobre temas relacionados à saúde espiritual das igrejas, particularmente após a popularização de Uma Igreja Chamada TOV, obra que analisa ambientes eclesiásticos considerados tóxicos, conceito que tem gerado debates sobre liderança, cultura institucional e relações interpessoais no meio evangélico.

Ao deslocar o foco da análise institucional para a participação individual dos membros, Mattes propõe uma reflexão sobre corresponsabilidade na edificação da igreja local.

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