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Pelo menos 50 cristãos são mortos por muçulmanos Fulanis na Nigéria
O ataque parece ter origem em um esquema criminoso envolvendo a venda ilegal de terras dos fazendeiros da vila aos pastores.
Na quinta-feira, 8 de agosto de 2024, um ataque devastador atingiu a vila predominantemente cristã de Ayati, no Condado de Ukum, estado de Benue, Nigéria, resultando na morte de pelo menos 50 cristãos. Fontes locais relataram que pastores Fulani se aliaram a uma gangue criminosa para realizar o ataque, que começou por volta das 17h, levando terror e morte à comunidade.
“Supostos pastores de milícias mataram mais de 50 cristãos na vila de Ayati”, afirmou Tivta Samuel, moradora da região, em uma mensagem de texto enviada ao Christian Daily International-Morning Star News. Abraham Waroh, outro morador, corroborou a informação, identificando os agressores como “milícias de pastores Fulani”.
O ataque parece ter origem em um esquema criminoso envolvendo a venda ilegal de terras dos fazendeiros da vila aos pastores. Shima Ayati, ex-candidato a governador e morador da área, explicou que os fazendeiros reclamaram às autoridades após os pastores começarem a utilizar as terras vendidas ilegalmente. Em resposta, o governo enviou uma equipe de segurança que expulsou os pastores e queimou suas tendas, o que, segundo Ayati, gerou revolta entre eles. “Os pastores e os bandidos foram até a aldeia e realizaram um massacre”, disse Ayati, segundo o canal de notícias Vanguard.
A violência não se limitou a este incidente. Relatos indicam que os pastores Fulani têm atacado sistematicamente vilas cristãs na região de Ukum nos últimos meses. Em 21 de julho, “bandidos Fulani” armados atacaram a comunidade de Sankera, matando dois adultos e uma criança de 6 anos. Em 3 de julho, aldeias em Ayati e Borikyo também foram atacadas, resultando na morte de 11 cristãos.
Catherine Anene, porta-voz do Comando de Polícia do Estado de Benue, confirmou o ataque de quinta-feira, mas afirmou que aguardava mais informações. “Atividades de bandidos nas áreas de Ukum, Logo e Kastina-Ala foram relatadas em várias ocasiões”, disse Anene, ressaltando que as forças de segurança foram mobilizadas para enfrentar os criminosos.
A Nigéria continua sendo o país mais perigoso do mundo para cristãos, com 4.118 mortes registradas por causa da fé entre 1º de outubro de 2022 e 30 de setembro de 2023, conforme o relatório World Watch List de 2024 da Open Doors. Além disso, o país lidera o ranking de sequestros de cristãos, com 3.300 ocorrências no mesmo período.
Líderes cristãos na Nigéria acreditam que os ataques de pastores Fulani às comunidades cristãs no Cinturão Médio são parte de uma estratégia para tomar terras à força e impor o islamismo, uma vez que a desertificação dificultou a subsistência dos rebanhos. O Grupo Parlamentar Multipartidário do Reino Unido para a Liberdade ou Crença Internacional (APPG) destacou em um relatório de 2020 que alguns Fulani adotaram uma ideologia islâmica radical, comparável à do Boko Haram e do ISWAP, com o objetivo de atingir cristãos e símbolos da identidade cristã.
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