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Pesquisa aponta que adolescentes rejeitam verdades fundamentais bíblicas

Dados levantam preocupações sobre os valores que formarão a perspectiva da próxima geração.

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Bíblia (Foto: Joel Muniz/Unsplash)

Uma pesquisa do Centro de Pesquisa Cultural (CRC) da Universidade Cristã do Arizona revelou que a maioria dos adolescentes não adota as crenças fundamentais associadas a uma visão de mundo bíblica. A pesquisa realizada com 400 crianças entre 8 e 12 anos, examina a proeminência da crença nos “Sete Fundamentos de uma Visão de Mundo Bíblica”.

Desse modo, embora 69% dos adolescentes acreditem que “Deus existe e é o Criador perfeito, onisciente e todo-poderoso do universo”, um número menor de jovens americanos aderem aos outros fundamentos que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma visão de mundo bíblica.

Nesse sentido, apenas 36% concordam que “como pecador, a única solução para as consequências do pecado é reconhecer seus pecados, pedir a Deus perdão por meio de Jesus Cristo e depender Dele para salvá-los dessas consequências”. Trinta e cinco por cento dos adolescentes pensam que “o pecado é real e significativo; todos nós somos pecadores por escolha”.

Logo, dos entrevistados, 27% identifica sua “razão mais importante para viver” como “fazer o que Deus quer”. Enquanto isso, 25% afirmam que “confiam na Bíblia porque é completamente verdadeira” e “pessoalmente relevante”. Assim, 21% das crianças veem a Bíblia como “uma compreensão completa e confiável do certo e errado”. Apenas 17% definem o sucesso como “fazer consistentemente o que a Bíblia ensina”.

“A surpreendente proporção de crianças (67%) disse acreditar que, após a morte, vão para o Céu ou o Inferno com base em como viveram suas vidas e no que acreditam sobre Jesus Cristo”, observou o CRC, segundo The Christian Post.

Posicionamento dos pais

No entanto, enquanto 30% das crianças de 8 a 11 anos expressaram incerteza, esse número caiu pela metade (15%) entre os de 12 anos. A maioria das crianças (61%) espera ir para o Céu após morrer, enquanto 2% preveem que irão para o Inferno. Vinte por cento dos entrevistados têm outras ideias sobre para onde irão depois da morte, enquanto 17% afirmam não ter certeza.

Por fim, George Barna, Diretor de Pesquisa do CRC, destaca a importância de pais, avós, pastores, professores e outras influências priorizarem a formação espiritual das crianças. Barna alerta que as crianças dos Estados Unidos estão adotando o sincretismo como sua visão de mundo dominante.

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