sociedade
Pizzaria mantém decisão de não atender uniões LGBT

Uma pizzaria de empresários cristãos está enfrentando uma onda de hostilidade após decidir não fornecer serviços para uma festa de união entre pessoas do mesmo sexo.
A decisão, baseada em convicções religiosas dos proprietários, foi comunicada em uma declaração no Facebook, onde eles afirmaram que a escolha não foi feita com intenção de ferir ou prejudicar alguém, mas como uma manifestação de suas crenças.
“Esperamos que possamos tratar uns aos outros com amor e dignidade, mesmo quando discordamos”, dizia o comunicado da Pizzaria Cortile, localizada no Tennessee (EUA).
A pizzaria reconheceu o atrito com a comunidade LGBT e manifestou desejo de manter uma relação respeitosa com os clientes. Contudo, a controvérsia ganhou força após o portal The Chattanooga Holler divulgar um print de um diálogo no Instagram, na qual a Pizzeria Cortile confirmou sua recusa em atender uniões homossexuais.
Reações
A decisão provocou manifestações públicas, como uma campanha de boicote liderada por uma ativista chamada Elizabeth Haley, que incentivou a comunidade LGBT a usarem seu dinheiro com organizações locais de apoio ao movimento.
Uma livraria local também anunciou o rompimento de sua parceria com a pizzaria, declarando que a postura da Pizzeria Cortile não condiz com os valores de respeito e celebração da diversidade defendidos pelo estabelecimento.
Casos semelhantes
Esse episódio remonta a debates recorrentes nos Estados Unidos sobre os limites entre a liberdade religiosa e os direitos LGBT. Em 2015, a Memories Pizza, em Indiana, recusou-se a atender pedidos para festas de uniões homossexuais com base em crenças religiosas, gerando uma polêmica nacional.
Apesar das críticas, a pizzaria recebeu apoio financeiro significativo, arrecadando mais de US$ 800 mil.
A questão já foi tratada pela Suprema Corte dos EUA em decisões favoráveis a empresários que se recusaram a prestar serviços para casamentos LGBTQ+ devido a convicções religiosas.
Em 2018, no caso envolvendo o padeiro Jack Phillips, a Suprema Corte decidiu que a Comissão de Direitos Civis do Colorado violou a Primeira Emenda ao penalizá-lo por recusar-se a confeccionar um bolo de casamento para um casal do mesmo sexo.
Em 2023, no caso 303 Creative v. Elenis, o tribunal novamente reforçou o direito de um designer cristão de se recusar a criar sites para casamentos LGBTQ+, citando liberdade de expressão e liberdade religiosa.
O caso da Pizzeria Cortile reflete a tensão contínua entre crenças religiosas e demandas por igualdade de direitos. As decisões judiciais, frequentemente favoráveis à liberdade religiosa, continuam a indicar o equilíbrio entre esses valores nos Estados Unidos, segundo o portal The Christian Post.

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