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Policia Paquistanesa nega processar mulçumano que agrediu brutalmente mulher cristã

Saima Bibi, uma cristã de 24 anos e mãe de dois filhos, foi vítima de um ataque brutal.

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Cristã paquistanesa
Cristã paquistanesa (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

Lahore, Paquistão – Saima Bibi, uma cristã de 24 anos e mãe de dois filhos, foi vítima de um ataque brutal por seu empregador muçulmano na província de Punjab, Paquistão. O incidente ocorreu enquanto ela estava servindo chá aos convidados em seus aposentos na aldeia Ram Diwali Chak nº 6, distrito de Faisalabad, após o culto dominical de 5 de maio.

De acordo com seu marido, Shahzad Masih, um dos proprietários muçulmanos da fazenda, Muhammad Mustafa, a arrastou para fora e a empurrou em direção a um cortador de palha elétrico, causando ferimentos graves, incluindo a perda parcial da orelha e cortes profundos na cabeça, conforme relata Morning Star News.

Masih relatou que o ataque aconteceu quando sua esposa estava preparando chá para os convidados e Mustafa os repreendeu por não cortarem forragem para o gado. Ao se recusar a ceder à pressão imediata de Mustafa, Saima foi violentamente agredida, sendo empurrada em direção à máquina de cortar palha.

O agressor, ao perceber a gravidade dos ferimentos, fugiu do local, enquanto Masih e outros membros da comunidade cristã corriam para socorrer Saima. Ela foi levada às pressas para o Hospital Aliado do Governo, onde recebeu tratamento médico de emergência.

No entanto, a busca por justiça enfrentou obstáculos quando Masih tentou registrar uma queixa na Delegacia de Polícia de Nishatabad, em Faisalabad. As autoridades policiais mostraram relutância em lidar com o caso devido à influência do agressor e pressionaram Masih a retirar a queixa.

Diante da negligência policial e da falta de ação, o advogado Akmal Bhatti, presidente da Aliança das Minorias no Paquistão, interveio e entrou com uma petição no tribunal de sessões de Faisalabad, buscando justiça para Saima Bibi.

Bhatti destacou a vulnerabilidade das minorias religiosas, especialmente das mulheres, em ambientes rurais, onde as dinâmicas de poder frequentemente perpetuam a injustiça e a impunidade. Ele instou as autoridades a acelerarem os esforços para prender os acusados e garantir que a vítima receba justiça.

 

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