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Portas Abertas: Nigéria é o país onde mais cristãos morreram

Lista Mundial de Perseguição apontou violência extrema no país africano.

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Cristãos na Nigéria
Cristãos na Nigéria (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

A organização Portas Abertas divulgou na última quarta-feira (13) sua famosa Lista Mundial de Perseguição 2021, apontando que “mais cristãos são assassinados por sua fé na Nigéria do que em qualquer outro país”. Pela primeira vez o país da África Ocidental chegou ao top dez dos lugares mais hostis ao Cristianismo.

O extremismo islâmico é o principal motor para a violência contra os cristãos na Nigéria, sendo que essa violência parte de diversos grupos, como os terroristas do Boko Haram, pastores muçulmanos militantes Hausa-Fulani e a afiliada do Estado Islâmico na região, ISWAP.

“Os militantes freqüentemente assassinam cristãos ou destroem suas propriedades e meios de subsistência”, afirma a organização Portas Abertas. “Homens e meninos são particularmente vulneráveis ​​à morte. As mulheres e crianças que deixam para trás muitas vezes são deslocadas para campos informais, enfrentam violência sexual e correm até o risco de rapto e casamento forçado.”

O presidente Muhammadu Buhari, um dos membros da etnia Fulani, chegou a ser questionado por não agir em relação à perseguição sofrida pelos cristãos no país. Buhari não mostrou nenhuma vontade política de por fim à perseguição.

A nação africana é dividida quase meio a meio entre muçulmanos e cristãos e nos últimos anos tornou-se palco para algumas das priores violências anticristãs do mundo, com massacres, sequestros, assaltos, estupros, destruição de casas e propriedades, entre outros crimes.

O país foi designado pelo Departamento de Estado dos EUA, no dia 7 de dezembro de 2020, como País de Preocupação Particular (CPC), em uma lista que inclui os piores violadores de direitos religiosos do mundo. De acordo com a Lei de Liberdade Religiosa Internacional de 1998, os países são designados como CPCs por se envolverem ou tolerarem “violações flagrantes e sistemáticas da liberdade religiosa”.

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