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Pressão evangélica faz MEC recuar de “linguagem neutra”

“Bem-vindx”, era como o site do MEC cumprimentava os usuários brasileiros.

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Milton Ribeiro, ministro da Educação (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A “linguagem neutra” proposta pelo Ministério da Educação (MEC) no Brasil, teve que ser descartada graças à pressão que sofreu por parte da bancada evangélica.

O governo conservador de Jair Bolsonaro vem enfrentando diversas ações por parte da militância progressista, e esse foi um deles.

A saudação “bem-vindx” vinha sendo usada no site do MEC para cumprimentar os usuários que entravam na página do Qualifica Mais.

Portanto, como parte de uma estratégia política do movimento LGBT, no lugar do “a” ou “o”, usado na Língua Portuguesa para qualificar o gênero, estava sendo substituído por “x”.

Segundo a Revista Fórum, a ação foi para romper com o “binarismo de gênero”, usando a chamada “linguagem neutra”.

Porém os esforços foram nulos, pois a bancada evangélica, principal apoiadora do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, apertou o MEC para retirar a linguagem incorreta.

Depois da pressão, a página do MEC removeu os termos e o próprio ministro da Educação, Milton Ribeiro, pastor presbiteriano, se posicionou contra o uso da linguagem.

O ministro tem ignorado, no entanto, as críticas contra a nova presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Cláudia Mansani Queda de Toledo, que tem forte posicionamento de esquerda.

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