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Rabino diz que esforços de paz lembram os de Salomão na construção do Templo

Yehudah Glick vê cumprimento de profecia envolvendo judeus, cristãos e muçulmanos.

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Benjamin Netanyahu e Donald Trump
Benjamin Netanyahu e Donald Trump (Reprodução/YouTube)

Para o rabino Yehudah Glick, ex-integrante do Knesset, o parlamento de Israel, os esforços de paz promovidos pelo governo dos Estados Unidos lembram a construção do Primeiro Templo por Salomão, que foi construído após um longo período de guerra.

Líder da Fundação Shalom Jerusalém, Glick afirmou que uma onda de acordos de paz pode ser o prenúncio de um período de paz mais favorável à construção do Terceiro Templo do que as primeiras décadas desde a fundação do moderno Estado de Israel, que viveu períodos de guerras intensas.

“Uma coisa que não posso lhe dizer é o futuro”, disse o rabino Glick como um aviso. “Mas se as opções são levar uma Casa de Oração ao Monte do Templo por meio da paz ou da guerra, certamente é preferível fazê-lo por meio da paz, como o Primeiro Templo, que foi trazido pela paz.”

Segundo o Breaking Israel News, o rabino observou ainda que, assim como o rei Salomão fez acordos de paz com o rei Hiram de Tiro (atualmente Líbano) e com a rainha de Sabá, os esforços atuais em busca de paz também incluem o Líbano e as nações africanas.

Ele reconhece que o acordo com o Emirados Árabes Unidos parece encaminhar claramente os avanços para a reconstrução do Templo. Ao que tudo indica, avalia o rabino, outras nações do Oriente Médio deverão aderir ao acordo.

Essa é a primeira vez que um país árabe muçulmano fala em termos de inclusão, apesar de a questão do Monte do Templo jamais ter sido questão difícil com os Emirados Árabes Unidos. Ele salientou que uma das maiores conquistas do acordo é que ele levará os cidadãos árabes muçulmanos residentes no país ao Monte do Templo.

“Haverá voos diretos dos Emirados Árabes Unidos”, observou o rabino Glick. “Espero milhares de muçulmanos dos Emirados Árabes Unidos que irão rezar no Monte do Templo”, disse.

Na semana passada, o mufti de Jerusalém, Sheikh Muhammad Hussein, emitiu uma fatwa (proclamação religiosa) declarando que os cidadãos muçulmanos dos Emirados Árabes Unidos não terão permissão para orar na Mesquita de al-Aqsa no Monte do Templo em Jerusalém.

Ironicamente, a decisão do líder islâmico em Jerusalém pode obrigar os muçulmanos dos Emirados Árabes Unidos que visitarem o Monte do Templo a rezar do acesso ao local sagrado, ao lado dos judeus, que são proibidos de subirem para orar.

“Esta é uma grande oportunidade porque, até agora, os muçulmanos palestinos se recusaram a orar conosco”, disse o rabino Glick. “Isso estava impedindo a profecia de vir. Agora, com cristãos, muçulmanos e judeus orando lado a lado, podemos ter uma Casa de Oração para todas as nações”, continuou.

O rabino se referia a interpretação judaica do versículo de Isaías 56.7, que diz: “Pois a minha casa se chamará casa de oração para todos os povos”.

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