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Relatório aponta que Irã trabalha para eliminar cristãos

Perseguição sistemática tem levado a uma queda no número de cristãos.

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Cristãos iranianos. (Foto: Reprodução/CBN News)

Enquanto os cristãos enfrentam um nível de perseguição religiosa alarmante em todo o mundo, atividades estatais demonstram a ação de países islâmicos para a eliminação demográfica dos seguidores de Jesus Cristo, como no Irã.

De acordo com um relatório do Projeto Philos, sobre “A Jihad Invisível: como são tratados os cristãos pelos aliados do Irã”, o país tem atuado por meio da difusão de milícias radicais, incluindo em países como Iraque, Síria e Líbano, para eliminar os cristãos, contando inclusive com grupos terroristas como Hezbollah e Al Qaeda.

“As milícias do Irã que atuam no Líbano, Iraque, Síria e Iêmen desempenharam um papel significativo no declínio dramático dos cristãos na região”, diz o relatório.

A expressão “jihad invisível”tem como objetivo trazer luz sobre à guerra islâmica contra os cristãos, já que é algo que vem ocorrendo de forma menos chamativa aos olhos do mundo, tendo em vista que o método usado busca a opressão cultural e política.

“A Jihad invisível é uma redução demográfica através da emigração forçada. Essas milícias usam conflitos existentes para fabricar as condições por trás do êxodo em massa”, diz o documento, segundo informações do Christian Post.

Desta forma, a perseguição sistematizada tem resultado na queda no número de cristãos declarados em alguns países. No Iraque, por exemplo, de 1,5 milhão deles em 1987, restam apenas 144 mil atualmente. Na Síria, a queda foi de 70% nos últimos anos.

“Em 2011, a comunidade era de 2,3 milhões — 10,5% da população síria total dividida em várias denominações”, diz o relatório. “A maioria desses cristãos vivia em torno de Qamishli, Deir Ezzour, Hasakah, Aleppo, Homs, Damasco, Vadi al Nasarah [Vale dos Cristãos] e Daraa. Em 2021, a comunidade cristã da Síria encolheu impressionantes 70%”.

Para a organização Portas Abertas, que acompanha o cenário de perseguição no mundo, a Igreja precisa se mobilizar em oração. “Que a nossa liberdade possa ser usada para estender a mão aos nossos irmãos perseguidos. Persevere e interceda pela nossa família em Cristo”, diz a organização.

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