política
Rick Warren deleta post em que associou cruz de Cristo a gesto político

O ex-pastor sênior da Igreja Saddleback, Rick Warren, deletou uma publicação no X (antigo Twitter) após uma reação generalizada de líderes cristãos conservadores. O post, publicado na terça-feira, fazia uma interpretação da crucificação de Jesus Cristo, sugerindo que Ele estaria “no meio” do espectro político atual.
A publicação citava João 19:18 e trazia uma imagem da crucificação, afirmando: “Os caras de ambos os lados eram ladrões. Se você está procurando pelo #verdadeiroJesus, não uma caricatura desfigurada por motivações partidárias, você o encontrará no meio, não em nenhum dos lados.”
A postagem foi apagada na manhã de sexta-feira sem explicação, após ter recebido 3,5 milhões de visualizações e uma série de críticas. Entre os que contestaram a interpretação teológica de Warren estava a advogada e apresentadora de podcast Jenna Ellis, que classificou a postagem como “teologicamente imprecisa”.
Ellis, conhecida por representar o pastor John MacArthur durante o confinamento da pandemia de COVID-19, afirmou que Warren deveria “ter vergonha de se chamar de pastor”. Em sua crítica, destacou que Jesus “não é moderado ou ‘no meio’ quando se trata da verdade” e que a cruz não deve ser usada para promover uma agenda ideológica.
A autora e podcaster Allie Beth Stuckey também condenou a postagem, chamando-a de “possivelmente a pior interpretação bíblica que já vi”. Outros comentaristas conservadores, como Michael Knowles, do Daily Wire, e os líderes do Babylon Bee, Joel Berry e Seth Dillon, também expressaram descontentamento. Knowles ressaltou que “o ladrão à direita de Nosso Senhor está no Céu, e o ladrão à Sua esquerda está no Inferno”, argumentando que a analogia usada por Warren seria inadequada.
O pastor e advogado David Engelhardt, membro do conselho da Turning Point USA, afirmou que a história da crucificação demonstra dois tipos de resposta à presença de Jesus: um dos ladrões zombou Dele, enquanto o outro reconheceu Sua autoridade e pediu misericórdia. Segundo Engelhardt, a crucificação aponta para a necessidade de uma escolha individual diante de Cristo.
A repercussão do caso também trouxe à tona críticas sobre a influência de Warren no evangelicalismo americano. A repórter Megan Basham, do Daily Wire, argumentou que o impacto teológico de Warren sobre milhões de americanos teria sido prejudicial. Já William Wolfe, diretor executivo do Centro de Liderança Batista, sugeriu que a exclusão da Igreja Saddleback da Convenção Batista do Sul, ocorrida em 2023, foi uma decisão acertada.
A saída da Igreja Saddleback da Convenção ocorreu após a nomeação de uma mulher para o cargo de pastora docente, decisão que contrariou a posição da denominação sobre liderança eclesiástica. Apesar de um apelo de Warren, a remoção foi mantida pela Convenção Batista do Sul.
Até sábado, Warren não havia publicado novas declarações sobre o episódio, e sua conta no X permanecia sem atualizações desde 8 de fevereiro, segundo informações do portal The Christian Post.

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