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Seminário na China prega subordinação das religiões a Xi Jinping

Seminário contou com importantes representantes do Partido Comunista Chinês.

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Ditador chinês Xi Jinping
Ditador chinês Xi Jinping (Foto: Ng Han Guan/AP Photo)

No dia 26 de junho, Pequim sediou um seminário significativo sobre a “Sinicização” da religião, um evento que contou com a presença de líderes das cinco religiões autorizadas na China, além de importantes representantes do Partido Comunista Chinês (PCCh) e diversas instituições governamentais e acadêmicas. Entre os presentes estavam membros do Departamento de Organização do Comitê Central do PCC, Ministério da Educação, Conselho de Estado, Departamentos de Trabalho da Frente Unida, Corpo de Produção e Construção de Xinjiang, Academia Chinesa de Ciências Sociais, Academia Central do Socialismo, Centro de Pesquisa de Tibetologia da China, além de representantes de todas as províncias e regiões autônomas.

O seminário teve como ponto focal o discurso de Shi Taifeng, membro do Bureau Político do Comitê Central do PCCh e Ministro do Departamento de Trabalho da Frente Unida Central. Shi enfatizou que a “sinicização da religião” é crucial para que as religiões possam se adaptar à sociedade socialista chinesa. Ele afirmou que, em uma sociedade socialista, não há espaço para religiões que não sejam “sinicizadas”, pois elas são vistas como uma ameaça à harmonia e ao progresso social e, portanto, serão erradicadas.

A “sinicização” da religião, como clarificada por Xi Jinping e outros líderes do PCC, não se trata de adaptar a religião à cultura e tradições chinesas. Em vez disso, significa subordinar as religiões à ideologia do PCC, garantindo que elas sirvam aos objetivos e diretrizes do partido. Esse conceito foi reiterado no seminário, reforçando a necessidade de conformidade religiosa com os princípios socialistas e a liderança do PCC.

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