Sonaira lembra genocídio de cristãos armênios em show de descendentes das vítimas

 

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Durante o show da banda System of a Down, realizado no Allianz Parque, em São Paulo, a vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP) promoveu uma ação de conscientização sobre a perseguição histórica aos cristãos na Armênia. A iniciativa contou com distribuição de materiais informativos aos fãs que aguardavam nas filas de entrada do estádio.

A ação teve como foco relembrar o genocídio de cristãos armênios ocorrido em 1915, episódio amplamente reconhecido por estudiosos, mas ainda pouco abordado em currículos escolares. À época, cerca de dois milhões de cristãos foram mortos por forças do Império Turco Otomano. A Armênia, país de origem dos membros da banda System of a Down, é historicamente marcada por esse episódio.

“A cristofobia é uma questão histórica que o mundo deve enfrentar. É um problema real do mundo atual, embora muitos tentem negar ou desprezar esse fato. O Brasil precisa reconhecer esse crime bárbaro contra o povo armênio e se posicionar contra a cristofobia no mundo!”, escreveu a vereadora em publicação no Instagram.

A ação contou com a participação do sociólogo Thiago Cortês, que descreveu o objetivo da distribuição dos panfletos: “Viemos distribuir um material sobre cristofobia, para lembrar o genocídio de cristãos armênios. Isso é importante porque muitos cristãos ao redor do mundo continuam sendo perseguidos. A própria Armênia continua sendo atacada pelos países islâmicos vizinhos”, afirmou.

Cortês também destacou a receptividade dos presentes à abordagem: “É importante que a gente participe de ações assim, fora da nossa bolha evangélica. A gente apresentou esse material, distribuímos para as pessoas o material sobre cristofobia, e foi muito bem aceito. Não houve resistência, e isso mostra que temos que furar a bolha”, acrescentou.

System of a Down, formada por músicos descendentes de armênios, é conhecida por denunciar o genocídio de 1915 em suas composições e aparições públicas. Em diversas ocasiões, os integrantes da banda cobraram o reconhecimento formal do massacre.

O genocídio armênio é lembrado anualmente no dia 24 de abril. Embora mais de trinta países reconheçam oficialmente o episódio como genocídio, a Turquia nega essa qualificação, o que mantém o tema como foco de tensões diplomáticas.

“Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3:12).