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igreja perseguida

Suprema Corte americana recebe caso de liberdade religiosa

Artista cristã é obrigada a produzir conteúdos que vão contra sua fé.

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Fachada da Suprema Corte dos EUA
Fachada da Suprema Corte dos EUA (Foto: Reprodução/Supreme Court)

A web designer cristã, Lorie Smith, juntamente com sua empresa de web design, foi forçada pelo Tribunal de Apelações dos EUA a projetar sites para casais do mesmo sexo, apesar de estar violando suas crenças religiosas.

Esta decisão, que alega que Smith violou a Lei Anti discriminação do Colorado, é na verdade uma violação de seus direitos religiosos. Que é o motivo pelo qual a Aliança Defendendo a Liberdade ou a ADF procurou a Suprema Corte para ouvir seu caso.

Segundo uma atualização da ADF, na sexta-feira o grupo que representa Smith apresentou uma petição à Suprema Corte pedindo para ouvir o caso de liberdade religiosa da artista cristã.

Isso foi em resposta à decisão do 10º Circuito de forçar Smith a criar e expressar mensagens celebrando eventos que violem sua fé. O tribunal decidiu em julho que o governo pode promover sua ideologia favorecida e forçar profissionais criativos a cumpri-la.

Esta decisão  está em conflito direto com o 8º e 11º Circuitos e a Suprema Corte do Arizona, onde todos concordam que o governo não pode forçar os artistas a falar em violação de suas crenças.

Smith afirma que não discrimina a comunidade LGBT, mas se recusa a criar sites de casamento para indivíduos LGBT porque não está de acordo com suas crenças cristãs, dizendo que não será capaz de criar sites para casamentos do mesmo sexo ou qualquer outro casamento que não seja entre um homem e uma mulher.

Segundo Christianity Daily, os advogados de Smith afirmam que o 10º Circuito tomou a posição extrema de que o governo pode obrigar um artista a criar conteúdo expressivo, mesmo que esse conteúdo viole sua fé.

O Juiz-Chefe Timothy M. Tymkovich caracterizou a decisão do 10º Circuito como sem precedentes, dizendo que a opinião da maioria endossa uma interferência substancial do governo em questões de discurso, religião e consciência.

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