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Suprema Corte nega desafio legal sobre abortos seletivos Down

Comunidade se opõe à cláusula que permite abortos de bebês com deficiências até o nascimento.

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Heidi Crowter
Heidi Crowter (Foto: Divulgação/Don't Screen Us Out)

Heidi Crowter, portadora da síndrome de down, e Máire Lea-Wilson, mãe de uma criança de dois anos também portadora da condição que trouxeram o desafio legal negado pela Suprema Corte, sobre uma cláusula de deficiências nas leis atuais do aborto.

O desafio trazido por elas se trada de uma cláusula de incapacidade nas leis atuais de aborto que significa que bebês com síndrome de Down e outras deficiências podem ser legalmente abortados até o nascimento em vez do limite habitual de 24 semanas.

Crowter, de Coventry, disse que não vai desistir apesar do veredicto, elas agora planejam levar o caso ao Tribunal de Apelação. Ela citou a descriminação que portadores da síndrome enfrentam na sociedade, e graças ao veredito, uma descriminação no útero também.

“Estou realmente chateada por não ganhar, mas a luta não acabou. Os juízes podem não pensar que isso me discrimina, o governo pode não pensar que ele me discrimina, mas estou dizendo que me sinto discriminado, e o veredicto não muda como eu e milhares na comunidade de Síndrome de Down nos sentimos”, disse Crowter de acordo com Christian Today.

Lynn Murray, a porta-voz do Don’t Screen Us Out, um grupo que faz campanha contra o aborto seletivo por incapacidade, diz que a lei atual promove desigualdade e perpetua estereótipos negativos

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