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Teólogo diz que progressistas querem dificultar crescimento evangélico no Brasil

O teólogo destaca a facilidade na abertura e manutenção de templos religiosos no Brasil.

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Guilherme de Carvalho
Guilherme de Carvalho (Foto: Reprodução/YouTube)

O pastor e teólogo Guilherme de Carvalho, diretor da L’Abri Fellowship Brasil e presidente da associação Cristãos na Ciência (ABC2), compartilhou suas reflexões sobre o crescimento de templos evangélicos no Brasil em uma publicação nas redes sociais, comentando uma matéria da BBC a respeito do assunto.

Para Carvalho, diversas explicações válidas foram apresentadas para o fenômeno, mas ele chamou a atenção para a preocupação de certos setores da sociedade com essa realidade. Em especial, ele destacou a inquietação da “esquerda nacional” e dos “laicistas” diante do crescimento evangélico.

O líder da Igreja Esperança em Belo Horizonte ressaltou que a força da fé evangélica é um fator crucial para entender esse crescimento, mas também mencionou a importância da liberdade religiosa existente no país, juntamente com a facilidade burocrática do Estado para o exercício dos cultos religiosos.

Para Carvalho, essa liberdade é um alvo de atenção para os laicistas e parte da esquerda, que veem o crescimento evangélico como uma ameaça à sua hegemonia. Ele aponta que a oposição a essa expansão também pode ser encontrada na elite cultural progressista, no jornalismo, na academia e no judiciário, e até mesmo em alguns líderes religiosos progressistas.

O teólogo destaca a facilidade na abertura e manutenção de templos religiosos no Brasil, enaltecendo essa como uma joia da liberdade religiosa no país. No entanto, ele alerta que tais facilidades estão no radar de juristas, pastores progressistas e jornalistas, que veem os registros cartoriais, alvarás e imunidades tributárias das igrejas como possíveis alvos de ações regulatórias.

Além disso, Carvalho menciona a criação de uma “igreja” vinculada a um partido político, como o Partido dos Trabalhadores (PT), como uma iniciativa que pode fazer frente ao crescimento evangélico. O vice-presidente do PT, Washington Quaquá, já anunciou a intenção de criar a “igreja Jesus Libertador” com o objetivo de disputar narrativas na sociedade.

As reflexões de Guilherme de Carvalho apontam para uma série de questões relevantes sobre o cenário religioso no Brasil e a interação entre as instituições religiosas e o Estado, bem como os possíveis desdobramentos dessa dinâmica no futuro.

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